Carnaval2017 - page 3

Edição Virtual Carnaval 2017
3
C
arnaval
Resultado do Carnaval 2017 de São Paulo
Grupo Especial
1
Acadêmicos do Tatuapé
269,7
2 Dragões da Real
269,7
3 Vai-Vai
269,4
4 Império de Casa Verde
269,4
5 Rosas de Ouro
269,3
6 Mocidade Alegre
269,2
7 Unidos de Vila Maria
269
8 Acadêmicos do Tucuruvi
268,8
9 Gaviões da Fiel
268,8
10 Mancha Verde
268,7
11 Unidos do Peruche
268,4
12 Tom Maior
268,3
13 Águia de Ouro
268,2
14 Nenê de Vila Matilde
268,1
1 X-9 Paulistana
269,2
2
Independente Tricolor
268,9
3 Colorado do Brás
268,9
4 Camisa Verde e Branco
268,3
5 Leandro de Itaquera
267,7
6 Pérola Negra
267,6
7 Imperador do Ipiranga
267,5
8 Estrela do Terceiro Milênio 267
Grupo de Acesso
Desce para o Grupo de Acesso 2018
Desce para o Grupo 1-UESP
Diretoria da Acadêmico do
Tatuapé recebe o troféu
de Campeã 2017 do Grupo
Especial do Carnaval de
São Paulo
Sobe para o Grupo Especial 2018
Centenário do Samba
100 anos do registro do primeiro samba
“Quem não gosta de samba bom sujeito não é”, diz
o refrão de uma famosa música brasileira. O samba é
considerado o ritmo mais popular do país, e em 2016
completou 100 anos.
A data remete ao primeiro samba oficialmente regis-
trado no país na Biblioteca Nacional. Amúsica “Pelo Te-
lefone” foi registrada em novembro de 1916 por Donga
(1890-1974), mas foi composta coletivamente na casa
de Tia Ciata, um ícone da época na realização de festas.
Com essa música, a palavra samba também apareceu
pela primeira vez no selo de um disco de vinil.
“Pelo Telefone” é considerado um maxixe (ritmo fru-
to da fusão da polca europeia com o lundu de origem
africana), mas que entrou para a história como o primei-
ro samba oficial do país, embora, muitos outros sambas
tenham sido compostos antes.
Desde então o samba passou a usar inovações me-
lódicas e instrumentos musicais como a flauta, o cava-
quinho e o violão, instrumentos que vão fundar a base
do chorinho. Curiosamente a palavra samba era utiliza-
da inicialmente como sinônimo de
festa e não como um gênero musi-
cal: “Vamos a um samba na casa de
Tia Ciata”. As letras nasciam nas
rodas e os versos eram improvisa-
dos por todo o grupo, com o públi-
co marcando o ritmo na palma das
mãos. Ainda não existia o rádio e essas festas também
serviam para divulgar sambas novos.
No estado novo, com Getúlio Vargas, o samba passa
a se tornar uma música própria do Brasil, embora em São
Paulo nos anos 20 e 30 já eram organizados carnavais e
começavam a ser fundadas as primeiras escolas de samba.
No final da década de 60 o Carnaval passa a ter apoio
do poder público e com muito esforço de todos os envol-
vidos, inclusive com a fundação da Liga das Escolas de
Samba de São Paulo, consegue crescer e se tonar essa
festa maravilhosa que é hoje, e que continua evoluindo
ano a ano, encantando e atraindo público de várias partes
do Brasil e de outros países.
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