CityPenha_dezembro_2016 - page 10

Dezembro / 2016 - nº 115
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Mateus Solano
o queridinho das artes
Em cartaz com a peça “Selfie” em São Paulo, no ar com
o humorístico “Escolinha do Professor Raimundo”, o ator se
prepara ainda para lançar filme e novela em 2017
Impossível não se emocionar ou cair na gargalhada –
na mesma proporção – quando o ator Mateus Solano entra
em cena, seja na TV, cinema ou teatro.
Mestre das artes cênicas independente da linguagem,
aos 35 anos, o artista conquistou seu espaço no coração do
público brasileiro.
Reunindo características pessoais como talento, bom
humor e simpatia, fica difícil não se render aos seus en-
cantos artísticos. Não por acaso, é disputado pelos autores
mais respeitados na hora de representar personagens dis-
tintos da dramaturgia.
Tudo começou nas aulas de teatro da escola “Tabla-
do”, lá teve a chance de desenvolver e aprimorar algu-
mas técnicas do ofício. Mais tarde realizou graduação na
UniRio em sua área. Em seguida, participou de diversas
montagens teatrais até chegar à Rede Globo de Televisão.
Sua estreia na telinha se deu no ano de 2003, fazendo uma
participação na série policial “Linha Direta”.
Passou cinco anos integrando o elenco de apoio da
emissora. Nesse período fez “Um Só Coração”, “Malha-
ção”, “A Diarista”, “JK”, “Sobe Nova Direção”, entre
outros. O primeiro trabalho de destaque ocorreu somen-
te em 2009, na série “Maysa – Quando Fala o Coração”,
vivendo o músico Ronaldo Bôscoli. Dali em diante viu
sua carreira deslanchar. Quem não se lembra dos gêmeos
Miguel e Jorge de “Viver a Vida”? De patinho feio o cien-
tista atrapalhado Ícaro, transformou-se em um charmoso
partido em “Morde e Assopra”.
Já em “Amor à Vida” fez o público odiar no início
da trama o espevitado Félix, porém, no decorrer da his-
tória, caiu nas graças do mesmo expectador com suas
tiradas e frases pra lá de divertidas. A cena final do úl-
timo capítulo foi arrematador entre Solano e seu pai na
ficção, Antonio Fagundes.
Mesmo casado e pai de dois filhos, o astro consegue
equilibrar os cuidados com a família e seus projetos pro-
fissionais. O ritmo anda mais frenético do que nunca.
No ar na segunda temporada da “Escolinha do Profes-
sor Raimundo”, tem por missão levar todos ao riso com
o bom humor de seu Zé Bonitinho. Vem conciliando as
gravações do seriado com o espetáculo “Selfie”. Durante
a temporada paulistana o espetáculo lotou os 440 lugares
do Teatro Renaissance. Êxito total. E foi no camarim do
espaço, após mais uma apresentação, que Mateus recebeu
nossa reportagem para uma entrevista exclusiva. Confira.
CityPenha:
Conta um pouco do seu personagem no espe-
táculo “Selfie”.
Mateus Solano:
Claudio um dia perde todas as suas infor-
mações que continha no celular, descobre que toda a sua
vida estava lá, e se pega confuso sem saber o que fazer.
Através das figuras de sua vida, começa a procurar a si
próprio, já que colocou tudo que é na memória do celular.
CityPenha:
Na peça, você e Miguel Thiré utilizam bas-
tante o imaginário e a expressão corporal. Como foi incor-
porar essas técnicas no espetáculo?
Por Michele Marreira
C
apa
Foto: Globo / Pedro Curi
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