CityPenha dezembro 2014 - page 70

Dezembro / 2014 - nº 91
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bientado na década de
40, os figurinos, con-
tracenar com Irene Ra-
vache e Othon Bastos
e tantos outros atores
maravilhosos me com-
pletava. Todo aquele
universo me encanta-
va tanto que não pude
mais viver sem. É uma
lembrança incrível.
CityPenha:
E vocêLe-
androoque te fez largar
a carreira de ator e in-
vestir emoutro ramo?
Leandro:
Sempregos-
tei da área da saúde, de
cuidar de pessoas, de
vê-las se sentindo bem.
Mesmo me identifican-
do com a arte, acredito que nasci para cuidar de pessoas
e foi nafisioterapia que encontrei a vida ideal paramim.
CityPenha:
De todos os seus trabalhos Chiquititas foi a
que te deu grande visibilidade perante o público. Conta
para os leitores como foi viver essa experiência.
Francis:
Omais incrível foi morar na Argentina. Amo
aquele país e aquelas pessoas. Conviver com a autora da
novela, perceber sua essência, aprender um outro idioma
namarra e ter uma rotina incrível foi extremamentemara-
vilhoso. Souabençoadapor ter tidooprivilegiodepartici-
par e talvez até influenciar a infância de tanta gente. Sem
contar aexperiênciadeestudar emoutropaís. EuaRenata
Del Bianco, aGisele Frade e aArethaOliveira aproveitá-
vamos para ensaiar as coreografias na hora do recreio. A
única coisa que sentia saudade quandomorava naArgen-
tina era do ballet. Não tenho problema emme adaptar a
umnovo lugar.Naverdade foimaisdifícil voltardoque ir.
CityPenha:
Para você Leandro o que é mais difícil, ser
ator oufisioterapeuta?
Leandro:
Ser ator sem dúvida nenhuma, pois essa pro-
fissão é uma entrega muito grande. Eu amo ser fisiotera-
peuta, acredito que é o que torna mais fácil. Quando se
faz algo que se ama de verdade, não importa se é fácil ou
difícil tudo se torna prazeroso.
CityPenha:
Tem algum personagem de TV ou cinema
que vocês gostariam de ter vivido?
Leandro:
Talvez o Dexter, vivido pelo ator americano
Michael CHall. (risos)
Francis:
A Scarllet O'hara do Clássico “E o Vento Le-
vou” de 1939.
CityPenha:
Li umamatéria sua em uma revista em que
você declara, que se tivesse um remake de Chiquitita,
gostaria de interpretar opersonagemCarolina que foi de
Flávia Monteiro. Você chegou a fazer testes para esse
personagem?
Francis:
Não. Acho que não teria sentido uma Chi-
quitita original estar no remake. E pensando bem, se eu
fosse fazer algum papel adulto acho que poderia ser a
Ernestina!
CityPenha:
Como é para você ser reconhecido como
marido de uma ex-Chiquitita?
Leandro:
Se tornou algo cotidiano agora. Tenho orgu-
lhode sermaridodaFrancis peloque ela representapara
as pessoas.Acho que ela é responsável por todo esse re-
conhecimento e por ter feito tão bem essa personagem
queficoumarcadonamemória de todos.Muitas pessoas
se emocionam quando a reconhecem. E se ela está feliz
eu estou feliz.
CityPenha:
Você é uma atriz completa. Se tivesse que
escolher entre atuar ou dançar o que escolheria?
Francis:
Atuar, sem sombra de dúvidas! Pegar o papel
e ler oque aquelapersonagem tem adizer eoporquediz
aquilo, compreender uma outra vida e dar sentido a isso
é fantástico.Mas claro que unir a dança que faz parte de
mim e o canto também émuito bom!
CityPenha:
Do que vocês sentemmais falta na vida?
Francis:
Da rotina diária de gravações.
E
ntrevista
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