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Julho / 2016 - nº 110
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Há um pouco mais de uma década, uma jovem atriz estre-
ava no horário nobre da Rede Globo, vivendo uma aspirante
à modelo na novela “Belíssima” do respeitado autor Silvio
de Abreu. Cheia de sonhos e medos, a paulistana Paolla Oli-
veira, no auge de seus 23 anos, via na arte a chance de contar
muitas histórias da ficção. Nascida e criada em nossa região
da Penha, ela conhece bem cada canto de nosso bairro. Filha
de um ex-policial aposentado e uma ex-auxiliar de enferma-
gem, na época em que morava em São Paulo, iniciou aulas
de teatro em oficinas culturais e se formou em Fisioterapia
numa conhecida universidade na cidade. “Sou Zona Leste
sempre”, costuma ressaltar orgulhosa de suas origens. Obsti-
nada, doou-se integralmente ao trabalho conquistado através
de testes para compor a insinuante Giovanna. O retorno foi
tão positivo, que a atriz foi escalada para protagonizar o fo-
lhetim “O Profeta” em pouco tempo. Num total de mais de
20 trabalhos em mais de uma década no ar, pode-se conside-
rar um feito para poucos de sua geração. Considerada uma
das personalidades mais influentes do mercado publicitário,
anunciantes de grandes marcas sabem que é sucesso garan-
tido associar-se à imagem da artista. De férias da TV desde
sua atuação em “Além do Tempo”, a bela aproveita para di-
vulgar seu novo trabalho na sétima arte. “Em Nome da Lei”
coroa uma nova faceta na carreira de Paolla Oliveira. O novo
filme da atriz revela ao espectador uma mulher forte, Alice,
promotora de justiça que se alia ao juiz Federal Vitor, per-
sonagem bem construído pelo ator Mateus Solano. E pensar
que tudo começou de forma despretensiosa na vida da filha
ilustre da Penha, que sequer sonhava com o oficio artístico...
CityPenha:
Paolla, conta mais detalhes da Alice, sua prota-
gonista no filme “Em Nome da Lei”.
Paolla:
Eu vivo uma promotora atuante nas cidades de
fronteiras trabalhando em conjunto com um antigo juiz até a
chegada do Vitor, personagem do Mateus Solano. Ela se vê
desgostosa, sem ter muito para onde ir percebendo que não
há progresso. O juiz Vitor chega exatamente nesse momento
cheio de energia. Ela questiona, juntamente com o Policial
Federal Elton (Eduardo Galvão), até onde as atitudes por jus-
tiça do juiz recém chegado, do certo e errado, a questão da
ética e moral, tudo é colocado em questão.
CityPenha:
Eles (Alice e Vitor) acabam se envolvendo
amorosamente?
Paolla:
Há um envolvimento amoroso, mas se torna peque-
no diante da história toda do filme. Existe o romance sim,
porém eles são muito mais ligados pelo trabalho.
CityPenha:
Qual o principal objetivo no trabalho do trio?
Paolla:
Eles criam um grande grupo com sede de justiça,
de fazer o trabalho direito e de quebrar o sistema que já está
estabelecido.
CityPenha:
E como foi gravar com tantas figuras masculi-
nas no filme?
Paolla:
São homens de alto nível profissional foi bem fá-
cil (risos). É um filme masculino com bastante ação. Minha
personagem está centrada no fórum. Alice toma um tiro que
me assustou! Foi interessante ver pronto nossa parte que es-
tava dentro de outro contexto, se juntando a segunda parte de
ação da história que se completou.
CityPenha:
Alguma preparação especial na hora de cons-
truir a personagem?
Paolla Oliveira da Penha para o Brasil
A musa de nossa região conta detalhes
de seu trabalho atual no cinema e faz um
balanço de sua carreira de sucesso
Foto: Globo -Pedro Curi
C
apa
por Michele Marreira
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