CityPenha_dezembro_2016 - page 12

Dezembro / 2016 - nº 115
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Boas Festas e Feliz Ano Novo 2017!
C
apa
Mateus Solano:
Eu sou um ator que será eternamente um
estudante. Digamos que não recuperei essas técnicas, mas
estou sempre as exercitando. Eu e Miguel já temos uma
parceria nesse sentido, em outras três peças só usávamos
o corpo para avisar onde estávamos, quem éramos e qual
era nosso objetivo em cena.
CityPenha:
Então cada pessoa da platéia interpreta da
sua forma os objetos imaginários das cenas?
Mateus Solano:
Exatamente. E o Miguel tem um papel
importante na peça porque falamos de tecnologia sem
competir com ela. Ao contrário. Fazemos de uma maneira
que só a simplicidade do teatro é capaz de trazer. Utiliza-
mos a imaginação do tema para contar as histórias. Cada
pessoa enxerga um espetáculo de uma forma diferente;
seja uma cadeira, mesa ou vestimenta para os inúmeros
personagens que o Miguel interpreta. Falamos do mundo
virtual usando a imaginação do público.
CityPenha:
Existe alguma personalidade que você tem
vontade de tirar uma selfie?
Mateus Solano:
Eu tinha vontade de tirar com o Michael
Jackson.
CityPenha:
O que você pensa sobre o uso excessivo da
tecnologia, da internet utilizada em demasia no mundo
atual, situações abordadas na peça em alguns momentos
de forma extremista e caricata?
Mateus Solano:
A peça critica ao mesmo tempo em que
nos faz refletir, mostra os pros e os contras, essa é um pou-
co a nossa função ali. Eu concordo com o Miguel, quando
ele diz que ainda estamos nos lambuzando muito dessa
novidade que é o celular, nossa relação com o mundo vir-
tual. É um espetáculo que fazemos há mais de dois anos e
ela não envelheceu.
CityPenha:
Em um pequeno espaço de tempo, você con-
segue construir e desconstruir perfis complemente distin-
tos na sua carreira. Os personagens vão desde um crimino-
so, vilão, homossexual a uma comédia. É uma facilidade
ou algo difícil realizar esse processo em curto período?
Mateus Solano:
É possível sim. Basta olhar o exemplo do
Miguel na peça, ele faz 10 personagens em 50 minutos.
Isso é tão bacana é a minha alegria fazer personagens tão
diferentes, me encanta.
CityPenha:
Logo que terminaram as gravações de “Li-
berdade, Liberdade”, onde você fazia o maquiavélico Ru-
bião, logo emendou com a “Escolinha do Professor Rai-
mundo”. Como se sente realizando um trabalho tão leve e
divertido vivendo o Zé Bonitinho?
Mateus Solano:
A gente se diverte muito. Só recebemos o
nosso texto, dá para rir com os nossos colegas. As pesso-
as sempre me perguntam se o Rubião me trazia um peso,
uma carga negativa e tal. Pelo contrário. Eu jogo esse peso
ali na cena, saio leve (risos).
CityPenha:
Planos na carreira para 2017?
Mateus Solano:
Vou fazer a novela “Pega Ladrão”, no ho-
rário das sete, mas não comecei a ler nada ainda. E devo
lançar o filme “Talvez uma História de Amor”.
Foto: Vitor Zorzal
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