CityPenha Junho 2016 - page 16

Junho / 2016 - nº 109
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A televisão tornou-se um fenômeno em massa, assim
como, a alta taxa de criminalidade e, com isto, também
cresce a sensação de medo e insegurança em toda po-
pulação. O crime desperta curiosidade na população por
apresentar uma ameaça. Amídia atua explorando essa fra-
gilidade humana estimulando a sensação de insegurança.
Gastam-se mais tempo com o aparelho de TV ou redes
sociais do que com qualquer outra atividade de lazer, ou
permanecendo nas salas de aula e até mesmo na convivên-
cia com a família.
Verifica-se que os jogos de videogames reforçam a
ideia de violência como um aspecto cultural comum e os
jogos envolvem demonstração, prática e recompensa.
O conflito é sempre resolvido com competição, agres-
sividade e morte. Conclui-se, portanto, que os videogames
podem funcionar como dessensibilizadores, na medida em
que banalizam a violência e não oferecem opções conci-
liadoras alternativas.
Quanto a Internet, os adolescentes são, provavelmente,
os principais adeptos da rede mundial de computadores.
Especificamente na questão da sexualidade, os jovens têm
sido identificados como usuários do sexo virtual, onde
prevalece o contato frio com a tela do computador, a fan-
tasia corre solta, mensagens são facilmente idealizadas e
onde não são satisfeitas necessidades amorosas.
Apesar de a mídia direcionar várias de suas men-
sagens para os adolescentes, não se pode esquecer que
os meios de comunicação não pertencem à juventude;
são instrumentos do mundo adulto e, da mesma forma
que influenciam o comportamento das pessoas, sofrem
pressão da sociedade e refletem normas e valores da
cultura vigente.
O ideal ausente
O tempo compartilhado entre pais e filhos é cada vez
mais escasso: trabalha-se cada dia mais para o aumento
do poder aquisitivo (e consequentemente do consumo),
pais chegam tarde em casa, crianças atarefadas, refeições
solitárias ou feitas fora do lar. A família se reúne cada vez
menos para conversar sobre o cotidiano.
Podemos identificar também como uma característica
de nossa sociedade as múltiplas formas de conjugalidade:
famílias monoparentais, descasamentos, recasamentos,
assim como a crescente incidência de filhos únicos.
A mídia invade nosso cotidiano. A criança e o adoles-
cente de hoje não conheceram o mundo de outra maneira,
nasceram imersas no mundo com telefone, fax, computa-
dores, televisão, etc. TVs ligadas a maior parte do tempo,
assistidas por qualquer faixa etária, acabam por assumir um
papel significativo na construção de valores culturais. Acul-
tura do consumo molda o campo social, construindo, desde
muito cedo, a experiência da criança e do adolescente que
vai se consolidando em atitudes centradas no consumo.
Por fim, a forma de se fazer notícia deve ser revis-
ta, ela não deve ter o fim de formar convencimento, mas
apenas de transmitir informações no ponto em que às pes-
soas que a recebem, ao invés de simplesmente seguirem
um pensamento posto, possam efetivamente formar suas
próprias impressões, convicções, opiniões e conclusões
sobre determinado fato. Isto é de fato liberdade, não só
de passar informação, como ainda liberdade de pensar e
pensar para se buscar o melhor.
Mas como podemos nos defender desses ataques
da mídia?
Por fim, a forma de se fazer notícia deve ser revis-
ta, ela não deve ter o fim de formar convencimento, mas
apenas de transmitir informações no ponto em que as pes-
soas que a recebem, ao invés de simplesmente seguirem
um pensamento posto, possam efetivamente formar suas
próprias impressões, convicções, opiniões e conclusões
sobre determinado fato. Isto é de fato liberdade, não só
de passar informação, como ainda liberdade de pensar e
pensar para se buscar o melhor.
O passo mais importante é o esclarecimento de si
mesmo. Através do estudo e reflexão podemos evitar
muitos embustes, e assim formar realmente a opinião
própria, baseada nas próprias experiências e conclusões.
D
estaque
Cida Lopes
• Gestora/Produtora de Eventos/Docente – MBA em
Hospitalidade •
suíte
Presidencial Cine
suíte
Night Vip
Av. Condessa Elizabeth Robiano, 1792
(a 250 m da Ponte do Tatuapé)
2 2 9 4 - 9 3 5 5 / 2 2 9 4 - 9 3 0 3 •
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