CityPenha outbro 2015 - page 49

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Outubro / 2015 - nº 101
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S
aúde
Distimia:
Quando o mau humor
pode ser uma doença
Ser muitas vezes incapaz de um sorriso, responder de-
licadezas com cara feia, baixa autoestima, tristeza, falta de
prazer, reclamar de tudo, apresentar intolerância nos relacio-
namentos pessoais e afetivos, ser desagradável quando não
deveria, quando até ganhar na loteria pode ser motivo de in-
felicidade, podemos estar diante de um quadro de Distimia.
Que a vida não é fácil todo mundo sabe. Trânsito,
violência, relações afetivas, relações de trabalho com
chefe, colegas e funcionários, contas a pagar, problemas
de saúde, várias insatisfações, são inúmeras situações di-
fíceis que, de um modo ou de outro, todos enfrentamos
no cotidiano. E, como se não bastasse, há uma outra série
de “leões”, estes internos, com os quais nos defrontamos
incessantemente: são nossos impulsos e sentimentos mais
básicos (amor, ódio, fome, sexo, etc.) e os mecanismos
que usamos ou as vezes nos usam, para avaliar e manter
sobre controle estas relações.
Podemos dizer, considerando nossa vida diária, que o
bom humor é das mais apreciáveis riquezas que podemos
conquistar. O humor, segundo Sigmund Freud, não é um ato
de resignação, mas sim de liberdade e rebeldia. Isso porque
ele afirma ser o nosso “eu” que se mostra potente para viver
e ser capaz de extrair prazer deste fato, mesmo com todo
sofrimento que encontramos no caminho.
Mau humor é desequilíbrio. Se o bom humor representa
o equilíbrio, na outra ponta está a rabugice, aquele tipo des-
mancha prazer.
Mau humor crônico é doença e seu nome é Distimia. O
diagnóstico é difícil, pois apresenta características simila-
res ao mau humor do dia a dia. Influencia não só a vida do
paciente como também das pessoas que convivem com ele.
Outros sintomas podem acompanhar o mau humor como
insônia, perda ou ganho de apetite, muitas vezes a pessoa
pode achar que esse é o seu jeito normal, confortando-se
com dizeres como “sempre fui assim”. É nesse momento
que o quadro pode piorar, pois não se percebendo o paciente
não procura tratamento, surgindo o desinteresse total e iso-
lamento, levando-o à depressão, limitando sua vida.
Muitas situações contribuem para o aparecimento da
doença como estresse excessivo, limitações físicas, familiar
com histórico de uso de álcool ou droga, depressão, relações
familiares conflituosas, etc. O tratamento para Distimia é
com antidepressivos, que traz grandes mudanças a vida da
pessoa, mediante a correção do desequilíbrio químico e psi-
coterapia cognitivo comportamental que, vai ajudar o pacien-
te a mudar os hábitos que se formaram no contexto aprenden-
do novas formas de se relacionar.
Estabelecendo os limites da saúde, bom ou mau humor,
num momento ou em outro, são reações humanas, até saudá-
veis. O perigo surge quando o mau humor toma conta da situ-
ação tornando-se crônico. Um sorriso e bom humor faz bem
a todos que estão ao nosso lado e mau humor traz doenças e
afasta as pessoas. Buscar tratamento é fundamental!
Renaura Silva Francisconi Pardal
• CRP 35469-7 • Psicóloga
Clínica e Psicopedagoga • Av. Amador Bueno da Veiga, 1.230 cj 1002 •
• 99299-0932 • 2791-4005
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