CityPenha outubro 2016 - page 16

Outubro / 2016 - nº 113
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Cida Lopes
• Gestora/Produtora de Eventos/Docente – MBA em
Hospitalidade •
Cozinhar tem sua ciência, seus segredos e mistérios. Enquanto a criança está
seguindo a receita, sem perceber, ela trabalha diversas áreas do conhecimento
através de uma atividade bastante lúdica:
Português:
Por meio das receitas e dos rótulos das embalagens, as crianças
melhoram a leitura, a capacidade de interpretação e aprimoram o vocabulário.
Matemática:
Ajuda com conceitos de soma, subtração, divisão e multipli-
cação e jogos de estimativa e trabalha unidades de medidas (quantidade, tempo,
temperatura, massa, entre outros).
Ciências:
A utilização dos mais variados ingredientes ajuda a conhecer sua
origem, os estados físicos de cada um deles e a diferença entre material orgânico
e não orgânico.
Geografia:
Ainda em relação aos alimentos, pode-se estudar a região de
onde vêm os alimentos - como o tipo de solo, clima e hidrografia.
História:
Estuda-se a cultura das regiões por meio de seus hábitos alimentares.
Arte:
Ao modelar e imaginar novas formas de preparar os
alimentos, completa e integra o trabalho.
Temos que ter em mente sempre:
NUNCA DEIXAR A CRIANÇA SOZI-
NHA NA COZINHA
, eles precisam de supervisão o tempo inteiro.
Comprar os acessórios como avental e toquinhas, evita de manchar suas rou-
pas e também ajuda a empolgá-los em participar das tarefas na cozinha, fazendo
com que se sintam próprios chefs.
Seja paciente. Os pequenos farão menos erros se estiverem se divertindo no
processo, e não preocupados se vão levar uma bronca.
Coloque roupas mais justas e sem mangas. Não fica sujando, e evita qual-
quer chance de pegar fogo.
Para os que têm cabelos longos, é bom prendê-los (ninguém fica muito feliz
quando encontra um fio de cabelo na comida);
Vire os cabos de panela para a parte de dentro do fogão:
Nunca em cima de outra boca, ou para fora, onde eles pos-
sam esbarrar.
Banquinhos são ótimos para que eles alcancem o bal-
cão, mas precisam ser estáveis. Nada de banquinhos ou
cadeiras leves.
Dê atividades com o mínimo risco possível para eles:
lavar frutas e vegetais, despejar ingredientes no pote, mexer
a massa do bolo. Começando como assistente é um ótimo
jeito de deixá-los empolgados.
Deixe as partes mais perigosas com você: Qualquer coi-
sa que envolva o forno ou o fogão, muita força. E os man-
tenha longe dos objetos cortantes e pontiagudos, principal-
mente se forem chefs de primeira receita.
Vale ressaltar novamente que o uso de facas e o conta-
to com o fogo só é recomendado quando a criança atingir
12 anos. E a cozinha deve ser sempre visitada ao lado de
um adulto.
Uma pitada de companheirismo, duas xícaras de garga-
lhadas e três colheres de sopa de lições matemáticas podem
ser a receita para levar os pequenos para frente do fogão.
Depois de tudo isso, faça um jantar ou almoço especial
com toda a família à mesa para prestigiar os pratos da crian-
çada! Gostou da ideia? Então não se esqueça de contar e
elogiar como foi esse banquete preparado pelos pequenos!
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