Agosto 2017 - page 21

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Agosto / 2017 - nº 123
A dor da despedida de um ente querido
Independente da forma que vemos nosso pet, seja
como amigo ou membro da família o amor é inevitá-
vel, além dos cuidados dedicados a eles que incluem
o atendimento veterinário, lazer, cuidados de higiene e
alimentação, temos que estar cientes que um dia este
pode partir.
A perda de um ente querido independente da espécie
é um processo carregado de sentimento, que causa dor.
Não é somente o tipo de vínculo afetivo ou a intensida-
de do amor da relação estabelecida que irá determinar
o quanto e como se irá sofrer, mas sim o desenrolar do
processo de aceitação.
Como a dor é algo que não se pode medir, é particu-
lar e única, cada pessoa encontrará sua forma de passar
pelas cinco fases do luto: a negação, a raiva, a barganha,
a depressão e a aceitação. O processo da dor tende a se
tornar mais ameno quando se tem a aceitação do fato.
Ignorar a dor, fazer de conta que ela não existe, se
mostrar forte sem passar pelo processo de luto não irá fa-
zer com que ela desapareça, tentar entender o que está
Cemitério e Crematório
Rua Profº Hasegawa, 719 • fones:
11
2522-7000
11
3451-1177
e
11
99545-1132
“Um lugar para devolver à Natureza, com dignidade, um
ente querido com o qual ela nos presenteou e que nos
deu atenção, amor e muito carinho”
acontecendo e admitir que a dor está presente é a forma
mais tranquila de superar.
Existem diversas formas de buscar uma convivência
saudável com o fato, saber que a dor está presente, sen-
ti-la, chorar ou não chorar, ficar sozinho e refletir, se con-
fortar na fé e crenças, sair e conversar com amigos e fa-
miliares, participar de um grupo de apoio podem ajudar
muito neste momento que deve vir de forma natural sem
cobranças de tempo.
Como não existe o tempo certo para superar a dor
causada pela despedida permanente de um ente que-
rido, superar é encontrar a melhor maneira de lidar com
os sentimentos, o que é bem diferente de deixar de sen-
tir saudade, que é o sentimento que fica de alguém ou
algo que não ficou e que de alguma forma partiu ines-
peradamente.
Segundo Chico Xavier,
“a saudade é uma dor que
fere nos dois mundos”
, então quando chega a hora de
partir, é insuportável a dor da despedida, mas é impos-
sível ficar.
Debora Duran
E
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