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Dezembro / 2016 - nº 115
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O
pinião
Julio Cesar J. Marcelino
• Diretor do Centro Cultural da Penha
Centro Cultural da Penha:
Referência de gestão cultural da região Leste
O ano de 2016 iniciou com mudanças administrativas na
Secretaria Municipal de Cultura que influenciou diretamente
na nova gestão do Centro Cultural da Penha. A Secretaria
Municipal de Cultural, extinguiu o DEC (Departamento de
Expansão Cultural) onde o Centro Cultural da Penha se en-
contrava administrativamente ligado.
Com a extinção do departamento foi descentralizado os
equipamentos que ficavam sob sua direção, e uma das novi-
dades foi a criação da Coordenadoria dos Centros Culturais,
ficando sob a direção do Centro Cultural São Paulo. A partir
dessas mudanças novos equipamentos ganharam status de
centros culturais e a cidade de São Paulo passou a contar
com onze, onde cada um busca ser referência cultural na ma-
cro região da cidade em que está inserido.
Dentro desta lógica o Centro Cultural da Penha teve
como missão buscar dialogar e expandir a sua atuação cultu-
ral em todo o território que compõe a macro região onde está
localizado: da subprefeitura da Penha ao Itaim Paulista, sem
deixar de atender alguns municípios próximos como Guaru-
lhos, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, entre outros.
Para cumprir esta missão demandou uma nova direção
que implantasse uma gestão que tivesse, em primeiro lugar
a capacidade para organizar uma equipe profissional e moti-
vada que pudesse responder ao aumento da demanda de tra-
balho. E que também fosse capaz de articular e dialogar com
os diversos agentes sociais que compõem o território e que
passaram a enxergar o CCP como um potencial parceiro e/ou
espaço de difusão cultural.
Olhando os números de parcerias e de ações que o Centro
Cultural da Penha realizou ao longo desse ano 2016 pode-
mos dizer que estamos no caminho certo. Atualmente, vem
ocorrendo o aumento da procura pelo equipamento de usuá-
rios e parceiros não só das áreas artísticas, mas de outras que
também percebem que a cultura pode ter uma papel impor-
tante nas suas ações cotidianas como a educação, saúde, o
verde e meio ambiente, tanto, órgãos governamentais ou da
iniciativa privada.
Frente ao atual momento em que nos encontramos perce-
bemos que o ano de 2017 será de grandes desafios para dar
continuidade e concretização das muitas ações que se inicia-
ram ao longo deste ano. Estaremos no início de uma nova
gestão da cidade, que enfrentará um país que se encontra em
uma séria crise econômica, vislumbrando um período de re-
cessão, acarretando cortes de recursos. No tocante ao Centro
Cultural uma outra preocupação é a eminente redução do
quadro de funcionários, onde muitos neste equipamento já
estão com idade de se aposentar e sem previsão de reposição
dos mesmos.
Contudo, o CCP que em dezembro deste ano completa-
rá quatro anos enquanto Centro Cultural, mas que já existia
como equipamento público pertencente a Secretaria Munici-
pal de Cultura há quarenta e seis anos atrás, tem pela frente
o desafio de manter o que veio consolidar neste ano de 2016,
enquanto um equipamento com gestão de referência na área
da cultura na região Leste do município.
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