CityPenha_dezembro_2016 - page 52

Dezembro / 2016 - nº 115
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Também por causa do Natal, também cresce o número
de entregas de presentes, cestas, comidas encomendadas,
flores, entre outras coisas, e os entregadores não podem ter
acesso à área interna se o morador não estiver ou não auto-
rizar. Cabe aos profissionais de portarias estar mais atentos
e ser ágeis para impedir que a grande movimentação se
torne um risco para o condomínio.
Quem irá viajar deve se precaver com atitudes que tra-
rão ainda mais segurança domiciliar como manter a discri-
ção e privacidade dos detalhes da viagem, como local, data
de saída ou chegada. Por mais que se confie em funcioná-
rios da residência, por exemplo, faxineira ou jardineiro,
eles podem inocentemente comentar com alguém de fora,
que pode não ser uma pessoa bem intencionada.
Entre os cuidados durante a ausência, é melhor não
deixar evidente que a residência está vazia, uma alterna-
tiva pode ser o uso de temporizadores ou fotocélula nas
lâmpadas para que elas apaguem durante o dia e acendam
a noite; avisar uma pessoa de confiança, como parente,
vizinho ou amigo, que estará viajando para que retire a
correspondência da casa ou na portaria e cuide do local,
limpando a frente e o quintal; no caso de condomínios o
zelador deve ser previamente informado e o condômino
também deve fazer uma autorização, caso queira que al-
guma pessoa, ou empregado entre no apartamento ou casa
durante a ausência.
O profissional de portaria acompanha a rotina de um
condomínio diariamente e certamente notará a ausência
de algum morador. Por isso, é recomendável que os por-
teiros sejam contratados através de empresa terceirizada
confiável, que ofereça um treinamento especializado de
atendimento, discrição e segurança preventiva. Por ser
profissional e especializada, a empresa contrata após ve-
rificar o histórico profissional e pessoal do porteiro, in-
vestigando antecedentes criminais, conduta e indicação.
Porém, quando contratados diretamente no condomínio,
esta contratação não dispõe destes recursos, que impeçam
maus profissionais de adentrarem em um ambiente onde se
deve prezar pela segurança.
Segurança de final de ano:
como proteger o lar durante
as festividades
Movimentação em portarias, garagens, viagens de moradores.
Tudo isso pode comprometer a segurança das residências
O
pinião
Amilton Saraiva •
especialista em condomínios da GS Terceirização
Natal e Réveillon são épocas de alegria, festas e co-
memorações. Porém, é também uma das épocas em que
mais falta atenção à segurança de casas e condomínios.
A movimentação nos prédios e nas ruas tende a dobrar
com a chegada do final de ano, tanto quanto as estradas. É
fácil para que o criminoso observe o momento que o local
estará mais vulnerável e escolherá agir. Para impedir estas
situações desagradáveis, é necessário ter muitos cuidados
antes de viajar.
As residências ficam vazias e desprotegidas, e por isso
não dá para ficar desatento aos mínimos detalhes que per-
mitem aos criminosos realizar roubos e furtos. Um fator
para se tomar mais cuidado é com a entrada de pessoas na
portaria, já que a segurança do condomínio poderá ficar
mais frágil com as festividades de Natal e ano-novo, pois
cresce o número de visitantes nas residências. Os que re-
ceberão amigos e familiares em casa devem entregar uma
lista na portaria com os nomes, para que sejam melhores
identificados, e mesmo assim, quando chegarem devem
ser anunciados pelo porteiro.
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