CityPenha_dezembro_2016 - page 42

Dezembro / 2016 - nº 115
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D
estaque
Basta um olhar pelas ruas da cidade para ver que o
espírito de Natal já invadiu as casas, prédios, ambientes e,
é claro, as pessoas.
O Natal é uma ótima ocasião para se reunir com todas
as pessoas da família, amigos e agregados, para confra-
ternizar e fortalecer o amor. Não escapamos de algumas
cerimonias clássicas: a trocas de presentes e, claro, a tão
aguardada ceia natalina farta. Na atualidade estas come-
morações estão ficando simples e confortável. Estamos
livres das formalidades ou não?
É o lugar de simbolização “lúdica”, memória de sabo-
res, ritmos, músicas e gestos do grupo familiar e vincula
elementos altamente simbólicos: a origem, os vínculos en-
tre as famílias e amigos que já são da família e o lugar que
cada um ocupa.
Nenhum núcleo da sociedade sofreu mais transfor-
mações comportamentais nas últimas décadas do que a
família. Aquela composição clássica de comercial de TV,
em uma reunião feliz é, hoje em dia, cada vez mais rara
na vida real, por conta de novos arranjos familiares e do
maior número de relacionamentos assumidos.
Os eventos sociais natalinos podem ser tranquilos
ou resultar em um ataque de ansiedade e situações nada
agradáveis, nesse clima descontraído regados a muita ri-
sada, alegria e, às vezes, tensão, podendo favorecer bar-
racos e gafes.
Por isso as festas em família nem sempre são os even-
tos mais esperados por todos que estão lá, e nem sempre
todo mundo da casa tem a mesma opinião sobre todos os
assuntos do mundo. Por isso, para não acabar entrando
em discussões desagradáveis vamos nos atentarmos em
alguns comportamentos para não erramos:
Não convide mais pessoas do que você pode receber:
Tenha em mente a quantidade de pessoas que você vai
convidar, até porque é uma enorme “saia justa” quando os
convidados precisam ficar a noite toda em pé por falta de
lugar para sentar.
Não deixe de cumprimentar os anfitriões:
Ao chegar ao jantar, a primeira coisa que deve ser feita
é ir diretamente cumprimentar o anfitrião (ã). Os donos da
casa com certeza tiveram muito trabalho para organizar a
festa, e recebe-los com alegria.
Discutir política não é uma boa ideia:
É importante discutir política, sim, principalmente no
momento em que atravessamos e em um evento em famí-
lia; existem muitas pessoas com opiniões severas, diretas
e de forma agressiva sobre certos assuntos e como é uma
celebração de confraternização não é o melhor momento
para tentar argumentar ou forçar a sua visão.
Discutir religião é uma péssima ideia:
Não importa qual seja a religião do outro, se é ateu
ou agnóstico, as pessoas têm o direito de seguirem
suas escolhas religiosas e você não pode forçar suas
crenças sobre elas.
Não lave roupa suja:
Parece um bom momento para falar umas ver-
dades para aquele parente que fez alguma besteira
no passado, mas definitivamente não é a melhor
hora para isso. Todos estão juntos com o objetivo
de aproveitar um momento agradável, então, por
isso, não atrapalhe a festa tentando resolver alguma
situação inacabada.
Não reclame da comida:
Passas no arroz, peru fora do ponto, salada
doce… Não importa se cada um levou um prato
ou se alguém ficou responsável por toda a ceia:
reclamar da comida é extremamente deselegante.
Alguém passou horas cozinhando, se preocupando
em fazer o melhor e em entregar um prato gostoso.
Você tem todo o direito de não gostar, mas não fique
falando isso em voz alta ou criticando a refeição.
Festas natalinas:
Tradição ou despojamento?
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