citypenha Julho 86 - page 11

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Julho / 2014 - nº 86
Entre as esposas, Telma, Claudia, Nice, Solange, Va-
leria, Helena, Sonia, Odete, Nanci, Rose, Teresinha, An-
dreia, Elaine, Ednea, Rita, Silmara, Luiza, Daurea, Clari-
ce, e outras mais que desfrutam e tiram proveito de algo
que naturalmente seria apenas um entretenimento para os
maridos, o futebol. Logo no primeiro ano em atividade a
turma, que tem fama de festeira, já organizou um evento
que pudesse englobar as famílias. Reuniram-se todos no
restaurante Nova Central, que ficava no centro da Penha.
“Depois disso veio Festa Junina e outras coisas. No Car-
naval a gente fez o futebol com os homens vestidos de
mulher. Fizemos churrascos. Jáorganizamos festa à fanta-
sia. Já fomos para quatro cruzeirosmarítimos juntos, com
as famílias. O nosso grupo sempre foi bastante festeiro. E
foi aí que trouxeram a gente para a diretoria do clube. Foi
visto emnós esse espíritode festa eunião”, dizCarlinhos.
Umamostra da união desse grupo está na grande con-
vivência deles, que a cada dois meses fazem uma festa
paracomemorar os aniversariantesdoperíodo– jogadores
e esposas –, além de se reunirem nas festas dos filhos e
eventos familiares de cada um.
Todos no grupo, apesar de divergirem em alguns pen-
samentos e opiniões – o que é comum –, têm a mesma
consciência sobre a importância e o significado da ami-
zade construída entre eles e o que esse envolvimento re-
presenta. “A amizade é bonita, é fiel. No futebol são pelo
menos 11 possibilidades de fazer amigos. E amigo não é
aquele que você vê todo dia, é o que você não esquece
nunca”, ressalta Berô. Carlinhos reconhece que, apesar
das adversidades naturais existentes dentro de grandes
círculos de amizade, o pessoal do futebol de domingo do
CEP sabe lidar bem com essas situações. “O dinheiro faz
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