CityPenha junho 2015 - page 46

Junho / 2015 - nº 97
46
Como evitar brigas entre
casais por dinheiro
D
estaque
por Antonio Garcia
É comum que a falta de dinheiro apareça entre as
principais causas para os divórcios; saiba como evitar
que a fraqueza das finanças contamine o casamento
Em qualquer pesquisa sobre as razões mais comuns
para os divórcios, o dinheiro sempre ocupa uma das
primeiras posições no ranking. Alguns especialistas em
finanças pessoais e psicólogos dizem que a falta de di-
nheiro e o desemprego chegam até mesmo a influenciar
a rotina sexual do casal. O site americano MoneyWatch.
com reuniu uma série de dicas para não deixar que o seu
casamento esfrie por causa das finanças. Veja abaixo al-
gumas maneiras de evitar brigas motivadas pelo dinheiro:
Paguem juntos as contas: “Um dos parceiros é res-
ponsável pela organização das finanças. É raro que um
casal se reúna, com todas as suas contas na mesa, para
preencherem, em conjunto, os cheques”, diz Louis Sca-
tigna, apresentador de rádio, planejador financeiro e au-
tor do livro “The Financial Physician”. Segundo Scatig-
na, casais devem sentar à mesa ao menos uma vez por
mês para checar para onde vai a renda da família. Quanto
mais ambos souberem a quantas anda a vida financeira,
melhor. Dividir o planejamento do orçamento pode, ao
invés de distanciar, aproximar ainda mais um casal. Jun-
tos poderão traçar estratégias e motivar um ao outro com
relação aos gastos.
Tracem objetivos realistas: “Você não irá se compro-
meter com objetivos que estejam fora do seu alcance”,
diz Scatigna. Expectativas irreais são combustíveis para
conflitos. É importante estar atento, colocando sempre,
no mínimo, três sonhos – curto (até um ano), médio (de
um a dez) e longo prazo (acima de dez anos) –, todos
acompanhados de informações básicas, como quanto
custa, quanto será guardado e em quanto tempo se pre-
tende realizar. Caso contrário, não serão sonhos, e sim
verdadeiros pesadelos para os casais, podendo “esfriar o
relacionamento”
Evitem uma dinâmica pais/filhos: Quando uma das
partes estipula para onde vai o dinheiro e a outra se nega
a seguir o plano, uma dinâmica parecida com a relação
entre pais e filhos está sendo criada dentro do casamen-
to. E isso é prejudicial à saúde da relação. Para driblar
tal situação, Kristy Archuleta, professora do Instituto de
Planejamento de Finanças Pessoais, da Universidade do
Kansas (EUA), explica que a parte “adulta” da relação
deve delegar responsabilidades
à “criança”. Dessa maneira, to-
dos devem contribuir de manei-
ra equilibrada para uma relação
mais saudável e adulta.
Considerem a felicidade do
parceiro: “As pessoas investem
mais dinheiro em pontos que
valorizam mais”, diz Dr. Scott
Haltzman, autor do livro “The
Secrets of Happy Families”.
“Cada um deve traçar quais
são suas três grandes priori-
dades.” Enquanto um parceiro
pretende alcançar um objetivo
maior no futuro, o outro pode
almejar uma viagem de férias.
O importante é que ninguém
desmereça as prioridades de
cada um. Saber dos desejos e
prioridades do outro dá a opor-
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