CityPenha junho 2015 - page 47

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Junho / 2015 - nº 97
tunidade de se ter uma discussão real e honesta na hora
de gastar as economias. Dessa maneira, diz Haltzman,
o orçamento é baseado nos critérios do casal, e não de
apenas um dos parceiros.
Estabeleçam um limite de gastos: Um casal deve es-
tipular, com antecedência, um valor no qual a compra de
determinado objeto deve ser decidida pela família – e
não por apenas uma das partes. “Se eu sair para com-
prar um iate, minha esposa deve estar a par da decisão”,
exemplifica Haltzman.
Agendem discussões: Combine com seu parceiro uma
data, hora e tempo de duração para uma conversa séria
sobre um tópico específico. “Vamos conversar sobre esse
assunto, durante estes minutos. Depois a discussão estará
encerrada e não voltaremos a ela durante o dia”, exem-
plifica Archuelta. Assim, evita-se que a discussão tome
outras proporções e acabe com o fim de semana da famí-
lia, por exemplo.
Troquem de lado: O problema de se discutir o mesmo
tópico várias vezes é que cada uma das partes acaba por se
ater demais às próprias opiniões. “É interessante para o ca-
sal aprender técnicas de comunicação. Por exemplo: Cada
um tem de ouvir atentamente a opinião do outro e depois
repetir da perspectiva daquele que a disse”, explica Olivia
Mellan, autora de “Overcoming Overspending”.
Troquem elogios: “Peço para que os casais reconheçam
as qualidades do outro”, diz Mellan. “Quem gasta muito ge-
ralmente admira como seu parceiro pode ser tão econômico
e organizado com suas finanças, mas guarda isso para si por
medo de que o parceiro aja com superioridade. Da mesma
maneira que, aqueles que economizam admiram a habilida-
de do parceiro em aproveitar a vida e não se preocupar, mas
não o dizem porque têm medo que soe como uma licença
para gastar ainda mais”, explica Mellan.
Automatizem suas economias: Quer menos conflitos?
Tome menos decisões. Ao assumir uma postura de eco-
nomia forçada, você lidará com menos conflitos ao rece-
ber seu salário. “Quando o dinheiro não está disponível,
você lida apenas com o que tem na conta”, diz Scatigna.
Admita se for voto vencido: “Você não pode mudar
a outra pessoa. Seu parceiro pode decidir algo diferen-
te e você terá de lidar com isso”, diz Archuelta. Assim
que isso estiver claro na mente do casal, ambos estarão
prontos para seguir em frente. “Você pode organizar sua
vida financeira da melhor forma possível, mas isso não
significa que todos irão concordar”, termina.
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