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Junho / 2017 - nº 121
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Cristo Não Morreu, Vive entre Nós
O
pinião
Era um lindo dia de domingo de Páscoa, as ruas com um
movimento intenso e as pessoas deslocavam-se com seus
automóveis em busca de seus familiares para um grande al-
moço fraterno.
Eu particularmente, resolver ir ao CEP praticar esporte,
todavia, com meu pensamento focado no culto da noite na
Igreja Presbiteriana da Penha onde haveria uma apresenta-
ção teatral, uma cantata do coral jovem da Igreja, sobre a
Paixão de Cristo.
Logo depois do meu almoço, não via a hora de me pre-
parar e ir para a Penha assistir essa peça em forma de teatro.
Cheguei bem cedo porque queria estar em um lugar adequado
para a apresentação. Como ainda tinha poucos irmãos foi fácil
escolher um local apropriado, e não me assustei quando não vi
no palco as cadeiras normalmente colocada atrás do púlpito,
todavia, tinha uma cruz solitária, esperando que alguém lhe
desse vida. Em muitas Igrejas, geralmente essa cruz é identi-
ficada com uma imagem, e não estou aqui criticando a fé de
outros irmãos, mas em nossa Igreja, o Cristo não morreu. Ele
vive para sempre. Como ele foi crucificado e no terceiro dia
ressuscitou, a cruz é simplesmente um símbolo de fé, de que
ele vive e viverá para sempre em nosso meio.
Eu estava eufórico com a apresentação. As cortinas se
abriram com palavras de louvor e meditação e o coral sol-
tou a sua voz. A maestrina se entregava com um doce amor,
sussurrando para o coral enquanto suas mãos mexiam e os
coralistas vibravam com a apresentação. Eu queria estar ali
vibrando também com minha voz ao louvar nosso Deus. As
vestes do coral eram lindas, suave como o perfume de uma
rosa. Todos os coralistas tinham o amor estampado em suas
faces, os mesmos sorrisos e até os cabelos das meninas com
o mesmo penteado, com mesmo estilo, todos caindo sobre os
ombros e uma postura esplêndida enquanto cantavam para
um único Deus, nossos Deus.
De repente entram quatro lindos jovens pregando a pala-
vras de Deus com tanta personalidade que pareciam atores
profissionais, sem tremerem, digno de louvores da plateia. A
cada apresentação eu via uma coreografa loira correr com
um vestido preto, comandando tudo sem querer aparecer.
A Sra. Michelli me lembrou o livro “O Mundo de Sophia”,
quando o coelho levava mensagem de carinho. Assim era
nossa coreografa, levava mensagem e algumas responsabi-
lidades para que fossem compridas pelos seus atores. Pou-
cos irmãos não reparavam nesse detalhe enquanto muitos
irmãos ainda brincavam com seus “bichinhos de estima-
ção” (celulares). Particularmente me desligo dessa tecnolo-
gia, minha mente se liga e vibro com a apresentação. Cada
palavra foi muito bem lembrada. Ao término estava como
criança, super feliz.
Fico pensando quantas horas de ensaio foram necessárias
para essa apresentação de alto nível. Um treinamento sério e
muita responsabilidade.
Quando o pastor Jean chamou os apóstolos para ence-
nação no palco e juntos partiram o pão e o vinho usando as
palavras do nosso Cristo, ele comeu com tanta fé que até
fiquei com fome. Depois dessa comunhão de fé, todas os
coralistas entregaram o pão e o vinho, embalados com muito
amor para todos os irmão da nossa Igreja. Seus semblantes
pareciam de anjos, com a doçura de meninas vindas do rei-
no do Senhor. Então pude ver um broche brilhante em suas
vestes, acredito ser o símbolo da nossa Igreja, não sei o que
dizia, mas era um símbolo da nossa Igreja.
Meus parabéns as crianças que louvaram a Deus e os
presbitério que compartilham a distribuição aos irmãos
na galeria ofertando o pão e o vinho em nome do Senhor.
Agradeço a Deus que em sua sabedoria deram aos pastores
Amauri e Jean emoções em suas palavras e muita fé.
Agradeço de coração a toda a equipe, a todos os nos-
sos irmãos que souberam compartilhar esse carinho aos
coralistas e a coreografa (coelha). A todo serviço pastoral,
técnicos e músicos que a todo momento colocavam letras
e hinos dando atenção para que todos lessem a palavra de
Deus. Ainda sou muito jovem na Igreja Presbiteriana da
Penha, mas meu encanto com todos os irmãos, a educação,
a gentileza parece que estou em outro país, onde reina a fé
e a esperança. Muito obrigado Pastores Amauri e Jean pelo
carinho com minha pessoa.
Resolvi escrever essa crônica ao saber que nossa Igreja
tem atuado em vários países do nosso planeta, onde rece-
be estrangeiros, dando educação e testemunho da palavra
de Deus. Então quando nossos irmãos colaboram com
nossa Igreja, todos estamos beneficiando e levando
ao mundo que nosso Cristo está vivo e viverá para
sempre nos nossos corações, com muito carinho
para a Igreja Presbiteriana da Penha.
Gildásio Paixão
• Empresário Penhense, proprietário
da Ultrasom Car Desing - Revisão do texto: Prof e diretor
aposentado Darbi José
não temas, sou o seu DEUS todo poderoso
imagem: Tempestade Calmada -Ludolf Backhuysen
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