CityPenha dezembro 2015 - page 41

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Dezembro / 2015 - nº 103
Miscelânia de um Poeta Louco...
Juro, eu não quero mais ver televisão,
Todo o meu ser foi tomado pelo tédio,
Tenho vontade de voltar pro meu sertão,
E nunca mais nesta vida tomar remédio.
Não quero saber dos problemas do oriente médio,
Por favor, não me fale de atravessar esse atlântico,
Gostaria que o nosso mundo fosse bem mais sério,
Que não existissem credos nem islâmicos.
Tem gente que diz: a minha vida é muito boa!
Não há remédio para tantas feridas...
Não se esqueça, que podes morrer a toa,
Na sua casa ou na favela, com balas perdidas.
Um neurologista me disse, que metade da minha é louca...
E a outra metade vivi fora do eixo, flutua no ar,
Só não quero que possam um dia, calar a minha boca,
Se por acaso conseguirem essa façanha,
Meus versos ficarão para contar...
Miguel Rubio
“Miguelzinho da Vila’’
01/10/2015
POETA, POEMA, POESIA.
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