CityPenha junho 2015 - page 13

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Junho / 2015 - nº 97
Cida Lopes
• Gestora/Produtora de Eventos/Docente – MBA em
Hospitalidade •
Simplesmente ignorar a situação e esperar que eles
superem apenas fará as coisas piores
Chamar o novo namorado de pai;
Existe ex-
-presidente, ex-namorado, mas não existe ex-pai ou
ex-mãe. Esse vínculo é eterno e definitivo, mesmo
quando as pessoas estão ausentes. A forma mais ade-
quada para que seu filho chame seu novo namorado é
pelo nome.
Tentar ser o novo pai para essa criança:
O filho
não vai gostar de se sentir traidor do amor e da con-
fiança do pai ou mãe ausente. Assegure que o novo
namorado não vai substituir os pais e que há espaço
para que a criança goste também de outras pessoas.
Não transforme essa relação em uma competi-
ção:
Essa é uma falha muito comum entre as partes.
A relação dos pais com os filhos é completamente di-
ferente da sua relação com ele(a). Esta competição é
iniciada, na maioria das vezes, pela briga da atenção,
o que, aliás, é motivo de frequentes queixas.
Respeite as diferenças:
A futura madrasta precisa
entender que os filhos do marido não são seus filhos.
Portanto, ela não tem que educá-los, mas apenas ad-
ministrar a relação. Eles já virão “prontos” para ela
– isso quer dizer que têm outras vivências, experiên-
cias, costumes etc. Não tente mudar isso e jamais de-
sautorize as regras passadas pelos pais das crianças!
Controle seu temperamento e não caia nas
provocações dos futuros enteados:
Gentileza é
algo sempre bem-vindo e não pode faltar. Nada de
agressões gratuitas, menos ainda de jogar a própria
raiva em cima deles. Controlem-se. O melhor mes-
mo é sempre procurar se lembrar de que o final de se-
mana vai acabar e logo as coisas voltarão a ser como
eram antes.
Seja agradável, sempre:
Se a criança disser para
o pai ou mãe que gostaria, por exemplo, de ir ao sho-
pping, compre a ideia! Defenda os filhos para o pai ou
mãe, para que eles consigam vê-la como uma aliada e
não como uma rival!
Não suma com as fotos da casa:
Tentar que o pai
ou a mãe que já não vivem com as crianças não sejam
ocultados, nem no tratamento nem tão pouco em for-
ma de fotografias ou lembranças que se ocultem.
Dividir o tempo e não querer total exclusivi-
dade:
É bom que continue a reservar tempo em ex-
clusivo tanto para os seus filhos como para o novo(a)
namorado(a). Busque o equilíbrio entre a nova paixão
e os filhos.
C
omportamento
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