CityPenha maio 2015 - page 53

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Maio / 2015 - nº 96
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naturalmente, nós tínhamos uma dificuldade muito grande de
encontrar UTI’s, porque o mercado como um todo não tinha
capacidade de internação. A rede credenciada muitas vezes
não tinha vaga.
CityPenha:
Obviamente com investimentos em qualidade
isso faz com que o atendimento interno seja melhor, tanto no
aspecto técnico como financeiro?
Valdir:
Exatamente. Por isso pensamos muito nessa estra-
tégia. Nosso custo interno versus o preço, por exemplo, em
relação aos nossos credenciados era muito menor, permi-
tindo ampliar o atendimento. Concluímos que se temos um
bom Pronto-Socorro precisamos de uma internação boa, en-
tão trouxemos o nosso beneficiário para o hospital. A estra-
tégia foi melhorar, continuamente, nossos processos e, com
isso, conseguimos diversas certificações importantes. Essas
melhoras nos processos permitiram otimizar as internações
para as que são realmente necessárias. Melhoramos a fre-
quência médica, reduzindo o tempo de internação evitando
que o paciente fique um dia a mais enquanto o médico não
passa. Contratamos hospitalistas e fizemos a UAPS (Uni-
dade de Apoio ao Pronto-Socorro), onde o paciente fica em
observação, com todo atendimento, verificando a possibili-
dade de internação ou alta. Hoje temos 2 hospitalistas que
realizam visitas nos andares de internação, auxiliam a equipe
médica e acompanham o caso clínico de cada paciente, a fim
de minimizar os riscos assistenciais, garantir a segurança do
paciente e integrar a equipe multidisciplinar. Com isso, nossa
taxa de ocupação de leitos, que era de 96%, hoje varia de 70
a 80%. Nós tínhamos 171 leitos, e hoje temos 240 leitos, um
aumento de 69 leitos. Construímos um mini hospital aqui
dentro, quase 70 leitos, o que não é brincadeira.
CityPenha:
Isso tudo vem preparando o terreno para otimi-
zar o atendimento infantil?
Valdir:
Foi tudo uma sequência. Nesse ponto era possí-
vel fazer a pediatria aqui, e ao invés de mandarmos casos
do nosso Pronto-Socorro para fora, nós podemos trazer eles
para cá. Através de pesquisas já tínhamos identificado que as
pessoas preferem não ir para outro hospital, assim buscamos
E
ntrevista
Pronto Socorro Infantil
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