CityPenha maio 2015 - page 44

Maio / 2015 - nº 96
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Vamos imaginar um jogo, onde o tabuleiro é o “Mapa”
abaixo. Tenho que dizer que esse jogo já existe e foi criado
por Rodrigo Rizzo, fisioterapeuta responsável pela Institu-
to do Movimento. E logo será lançado! É o jogo do “Mapa
da Dor”. Mais uma ação criativa para ajudar as pessoas e
profissionais da saúde aprenderem mais sobre o assunto –
Dor e Bem Estar.
Todos os participantes do jogo estão com suas peças na
“Cidade do Bem Estar”. O objetivo é chegar mais tarde na
placa “Dor”. Aquele que chegar mais rápido na dor, perde
o jogo e tem que pagar um “castigo” tipo imitar uma gali-
nha ou algo assim ao sentir uma dor nas costas”.
Se você participasse do jogo, quais seriam as habili-
dades que deveria ter para se manter mais tempo possível
próximo da “cidade do bem estar”?
Eu faria muitas coisas e levaria em consideração aqui-
lo que a ciência orienta. Um estudo liderado pela profes-
sora brasileira que trabalha na Austrália Manuela Ferreira,
do George Institute for Global Health e Sydney Medical
School, University of Sydney, disse que 40% dos “mal
jeitos” na coluna em seu estudo ocorreu das 8-11 horas
da manhã.
Eles não sabem exatamente porque as pessoas apresen-
tam um episodio de dor lombar pela manhã. Manuela disse
que esse estudo é único porque mostra que não é simples-
mente estresses de longa duração que levam a dor lombar.
Mesmo exposição breve aos fatores de estresses psicológi-
cos e físicos podem aumentar o risco de dor lombar.
O professor Chris Maher, líder de pesquisa do George
Institute Musculoskeletal e autor sênior do estudo, disse
que a pesquisa encontrou fatores que desencadeiam dor
lombar e que alguns deles predispõe mais do que outros.
Por exemplo estar fadigado triplica as chances de desen-
volver um episodio de dor lombar. Estar distraído para
carregar um objeto mostrou-se também aumentar as chan-
ces. Por exemplo:
1- Fazer as tarefas do dia distraído;
2- Tarefas que usam as mãos em que ficamos inclina-
dos por tempo prolongado para frente;
3- Tarefas que carregamos objetos longe do corpo (o
ideal é carregar próximo do corpo);
4- Tarefas envolvendo animais e pessoas (carregar
bebe, idoso, alimentar animais...);
5- Tarefas que temos que manusear objetos instáveis
(como tomar cuidado para não deixar cair agua do balde);
6- Tarefas envolvendo carregamento de peso;
7- Atividade física vigorosa;
8- Estar fadigado ou cansado ao realizar as tarefas;
Todas esses fatores de risco citados acima podem ser
reduzidos quando preparamos nosso corpo
e aumentamos nossa consciência corporal.
Segundo Rodrigo Rizzo, podemos deixar
nosso corpo mais preparado para as exi-
gências do dia a dia através da pratica de
atividades físicas que “imitam” as ativida-
des diárias conhecidas como Treinamento
Funcional. “No Instituto do Movimento
fazemos um trabalho diferenciado. As pes-
soas são avaliadas e fazem exercícios de
musculação, treinamento funcional, exercí-
cios aeróbicos de acordo com suas necessi-
dades, preferencias e objetivos. Além disso,
priorizamos a redução do estresse com um
ambiente agradável e professores que tor-
nam a prática mais prazerosa”.
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Vamos imaginar
um jogo
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em Estar
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