CityPenha maio 2017 - page 40

Maio / 2017 - nº 120
40
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Estamos atendendo:
Um dos grandes e mais comuns problemas de saúde no
mundo todo é a HipertensãoArterial Sistêmica (HAS), po-
pularmente conhecida como pressão alta. Seu diagnóstico
consiste no paciente apresentar níveis de pressão arterial
superiores a 140x90 mm hg, acima dos 120x80 mm hg,
considerados padrão. De acordo com o clínico geral do
Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Vagner San-
ches Nakayama, os portadores de Hipertensão Arterial
Sistêmica têm um significativo aumento de risco quanto a
eventos cardiovasculares a curto ou longo prazo, devendo
o quanto antes iniciar tratamento.
“Uma grande preocupação com relação ao diagnósti-
co da pressão alta é sua traiçoeira natureza assintomática
em grande parte da população hipertensa. Então, demo-
ra para ser diagnosticada e tratada. Normalmente, só é
descoberta quando há uma primeira complicação cardio-
vascular, normalmente um Acidente Vascular Cerebral
Pressão Alta
Especialista esclarece dúvidas
sobre a doença que mais
ocasiona mortes no país
(geralmente um AVC isquêmico, gerando uma espécie
de obstrução ao fluxo arterial, impedindo a passagem de
oxigênio e nutrientes para as células cerebrais)”, explica
o especialista. No entanto, nos pacientes sintomáticos,
alguns indícios podem ser observados como suspeita de
pressão alta, são eles: cefaleia, tonturas, fadiga, altera-
ções visuais, palpitações, sudorese, perda ou ganho de
peso, entre outros sintomas.
Segundo Dr. Vagner, cerca de 95% dos casos têm cau-
sa desconhecida e são chamados de Hipertensão Primária
ou Hipertensão Essencial. Os outros 5% com causa conhe-
cida são chamados de Hipertensão Secundária. “Acredita-
-se que a Hipertensão Primária seja uma consequência de
fatores genéticos associados a diversos fatores ambientais,
como ingestão excessiva de sal na dieta, obesidade, estres-
se, entre outros. Já na Hipertensão Secundária, é mais co-
mum que a causa seja por doenças renais, uso de anticon-
cepcional oral, doenças das glândulas adrenais, doenças
cardíacas, doenças da tireoide, doenças hematológicas,
uso de drogas ou determinadas medicações”, esclarece.
No Brasil, estudos de prevalência estimam que a pres-
são alta acometa aproximadamente 35% da população
adulta, chegando a cerca de 75% naqueles acima de 75
anos. As consequências da pressão alta não controlada
ocorrem no corpo todo, como: lesão vascular nos vasos
sanguíneos (que dificulta a passagem do sangue e afeta a
irrigação de todos os órgãos e tecidos) e no coração (insu-
ficiência cardíaca, infarto, morte súbita); doença cerebro-
vascular (afeta os vasos cerebrais, sendo a maior causa de
óbito no Brasil); nefropatia (alteração da função renal);
retinopatia (lesão das pequenas artérias e arteríolas da reti-
na, gerando o comprometimento da visão); além de outras
lesões, como risco de surgimento de aneurisma da aorta
(dilatação) e trombose arterial nos membros inferiores
(coágulo sanguíneo).
O especialista alerta para a importância do controle
pressórico para reduzir os efeitos já citados. “É necessário
melhora do estilo de vida, com redução da ingestão de sal
(no máximo 6g por dia), dieta saudável (verduras, frutas,
leite desnatado e derivados, menos gorduras), consumo
moderado de bebida alcoólica (não ultrapassando 30g di-
ários para homens e 15g para mulheres), atividade física
regular de pelo menos 30 minutos ao dia, controle do co-
lesterol e triglicerídeos, além da suspensão de cigarros e
controle do estresse”, aconselha.
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