CityPenha maio 2017 - page 35

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Maio / 2017 - nº 120
A situação é bem parecida com a dos nossos irmãos nor-
destinos, onde são jogados sobre o chão da terra batida. A
essa altura nosso “leão” já desapareceu, deixando a marca
de suas garras dentro de mulheres inocentes. Essa crônica
esclarece o que existe dentro de um homem sábio e uma
mulher inteligente... Muitos parceiros programam o nasci-
mento de seus filhos, assim como o produtor, mas nosso
“leão” faminto, apenas quer devorar a carne provocada
pela garota que ginga com seu corpo em busca de uma
aventura e o “leão” faminto que deseja devorar aquela
carne, não se preocupando com os problemas do amanhã.
Então, vêm as crianças de ruas, onde centenas de abri-
gos são orientados a cuidarem desses seres inocentes, fi-
lhos de “leões” irresponsáveis e de mães que vendem suas
carnes em uma noite de prazer.
Para finalizar eu pergunto: Entre jogos de matança e
desafios, esses sábios intelectuais não poderiam instruir
para uma harmonia entre homens e mulheres com sá-
bias palavras, não deixando crianças órfãs e inocen-
tes para serem criadas na vida por pessoas estranhas
ao seu convívio.
Quando o fazendeiro decide fazer a plantação da se-
mente do milho, ele a escolhe, espera o tempo certo da chu-
va, aduba a terra e, depois de um período, sua plantação
cresce e transforma tudo em um círculo vicioso e produtivo.
São estímulos bem pensados. Essa face do plantio e
colheita é acompanhado pelo produtor que futuramente
vai alimentar sua família. Na África, milhares de sementes
foram jorradas em muitas senhoras e crianças no útero que
não tiveram a oportunidade de aceitar ou rejeitar a fúria
dos “leões” inescrupulosos.
Não foi respeitada, a dignidade da mulher, sua fome
era infernal. Ele queria deixar uma grande quantidade de
crianças famintas, porque se esse esperma fosse penetrado
em um óvulo fértil, ele teria um tempo certo para nascer
ou morrer, matando a própria mãe. Esse monstro carnal
não deu a opção a sua parceira se ela queria ter filhos espa-
lhados pela terra seca e muita fome, preocupando somente
com ele e sua fome monstruosa.
Depois de nove meses nascem, chegando com fome,
precisando ser alimentadas, suas mães não tem mais lei-
te para alimentá-los, então dão uma chupeta para enganar
seu cérebro. Essas crianças vão sendo desnutridas, seus
corpos cada vez mais raquíticos, possibilitam o apareci-
mento de doenças... Mas como tratá-los sem condições?
Gildásio Paixão
• Empresário Penhense, proprietário
da Ultrasom Car Desing - Revisão do texto: Prof e diretor
aposentado Darbi José
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