CityPenha novembro 2014 - page 45

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Novembro / 2014 - nº 90
S
aúde
É uma doençamultifatorial, ou seja, são várias causas que
colaboramno seu aparecimento.
Adepressão émuito, muitomais profunda e resistente do
que a tristeza.Alguns dos seus sintomas, que podem vir todos
juntos, são: melancolia, desânimo, falta de concentração, de-
sinteresse pela vida, sentimento de culpa, autoestima e auto-
confiança reduzidas, fadiga, sono excessivo, perda da libido,
sensaçãode inutilidade, insônia, ideaçãosuicidaeprejuízo fun-
cional significativo (faltar ao trabalhocom frequênciae faltade
empenhonas atividades escolares).
A depressão difere do sentimento de tristeza que afeta as
pessoascom frequência.Depressãograveé, adorqueficames-
mo quando o problema vai embora. É a melancolia profunda
quenãovai emboranem com situações prazerosas.
Depressão severa é uma doença, um desarranjo na
química cerebral que precisa e, felizmente, pode ser trata-
do commedicação e psicoterapia. Pode estar ligada a uma
situação estressante como perdas, traumas, luto, algumas
patologias como doenças neurológicas, infecciosas e on-
cológicas. Para afirmarmos que uma pessoa está deprimida
temos que afirmar que ela se sente triste a maior parte do
dia, quase todos os dias.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, tornou-se
ummalmais comumentreasmulheres, superandoocâncer
demamaedoençascardíacas.Noanode2020 seráa segun-
damoléstia quemais roubará anos da vida útil da popula-
çãoemgeral.Asmulherescostumam ser consideradasmais
suscetíveis às alterações emocionais que os homens, o que
justifica a incidência maior entre as mulheres. Porém, por
ser muitas vezes confundida com um traço de fraqueza de
caráterpela sociedade, ela, tendemuitasvezes, a sernegada
pelos homens.De qualquermodo, onúmerode homens ví-
timas dadepressão também émuito alto.
A depressão atinge quase 20% da população mundial,
o que equivale a 1,4 bilhão de pessoas, das quais, 38,8mi-
lhões no Brasil. Filhos de pai emãe depressivos têm 35%
de probabilidade de ter a doença. Cerca de 1% dasmulhe-
res depressivas e 7% dos homens nas mesmas condições
cometem suicídio, numa frequência vinte vezes maior do
que a registradanapopulação emgeral.Nadepressão, é in-
corretodefinir oprogressodeumpacienteapenas combase
em dados estatísticos. Umamelhora de 20% ou 25% pode
significar ofimdeum comportamento suicida.
Abuscaporumdiagnósticoprecisoé fundamentalparaum
tratamento adequado.Amedicação contra a depressão age de
formaaaumentar aofertadedeterminadosneurotransmissores
entre os neurônios (células nervosas), restabelecendo assim a
química cerebral e, a psicoterapia comportamental cognitiva
(TCC), modifica os padrões de comportamento comuns entre
os depressivos. Ométodo utiliza dados da realidade e exercí-
ciosparaalterar os comandos cerebraisqueacionamospensa-
mentos distorcidos.
Buscar tratamento émuito importante enecessário.
Depressão:
ADoençada Tristeza
RenauraSilvaFrancisconiPardal
CRP35469-7•Psicóloga
Clínica e Psicopedagoga • Consultório: Rua Jorge Augusto, 656
sala 19 •
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