CityPenha abril 2016 - page 22

Abril / 2016 - nº 107
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Precisamos nos conscientizar de que a cidade nos perten-
ce. Desta forma, temos a especial missão de cuidar do que é
nosso e trabalhar na melhoria e proteção do espaço público.
Isso inclui muito além da nossa calçada. Também é importante
dentro das ações do dia a dia denunciar o que está errado.
Temos visto vários lugares com lixo, ruas com entulho,
compartimentos com água parada e tantos outros objetivos
que servem como criadouros para o mosquito Aedes aegypti,
um problema que tem se agravado com o passar dos meses.
Crianças e adultos estão ficando doentes, com dengue e zika.
A luta neste combate deve ser de todos.
Lado a lado, Poder Público e cidadão devem se unir para
enfrentar essa questão de saúde pública, que se agrava com
o passar dos meses. Além disso, os ambientes que seguem
destruídos aumentam a sensação de insegurança e facilitam a
ação criminosa como furtos e roubos. Raramente um assaltan-
te irá escolher ruas iluminadas e bem tratadas para agir. Daí a
grande importância de zelar pelos nossos espaços.
É fundamental exercermos a cidadania em nosso bairro,
em nossa cidade e zelarmos pelas ruas e avenidas. Sabemos
que o Poder Público tem papel preponderante na manutenção
da cidade, mas também temos obrigação, como cidadãos, de
ajudarmos e cobrarmos, por que não?
Reclamar com amigos e vizinhos não é a melhor saída.
Por isso, o sentimento de pertencimento deve ser ressaltado.
Devemos reverter esses depósitos de entulhos em locais ina-
dequados e despejos de lixo nas vias, lixeiras quebradas e
ruas com iluminação deficitária. Até geladeiras e sofás con-
tinuam fazendo parte do cenário da cidade. Isso é um ‘crime’
para o ambiente!
O nosso trabalho de fiscalização continua dentro de casa, ao
verificarmos cada vaso de planta, caixa d’água, piscina e reci-
pientes que possam ser um meio de reprodução do mosquito.
Muitos também têm reclamado do barulho nas ruas causado
por frequentadores dos bares e festas abertas. E não só isso. Te-
mos a questão dos ‘Pancadões’ – reuniões que chegam a fechar
as vias, prejudicando o ir e vir das pessoas. Existiram casos em
que uma família teve um parente com problemas e saúde e sua
garagem ficou obstruída pelo públicos desses bailes.
Sou autor da Lei dos Pancadões e estou batalhando para
que ela seja regulamentada no Estado o quanto antes. Assim
será possível ajudar a população a ter a tranquilidade de volta.
A união das pessoas faz a diferença. Convoque
familiares e amigos para acabar com esse grave
risco à população e ajudar na segurança pública.
Exerça sua cidadania, faça sua cidade melhor.
A cidade nos
pertence:
vamos zelar
pelos espaços
Coronel Alvaro Camilo
• Comandou a PM de 2009 a
2012 • É Deputado Estadual
O
pinião
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