CityPenha Janeiro 2016 - page 11

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Janeiro / 2016 - nº 104
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estaque
Sabores
: É a gaveta histórica dos gostos ao longo da
nossa vida; A alimentação é um organismo vivo que está em
constante e bela transformação. Já que as misturas inusitadas
de ingredientes podem criar um prato saboroso.
Estado emocional
: Quem nunca ficou irritado, terminou
com o namorado ou brigou no trabalho e perdeu completa-
mente a fome? É normal. O cérebro tem outras preocupações
e deixa de lado a fome. Ou ao contrário também acontece:
a vontade de afogar as mágoas em um prato super calórico
ou numa caixa de bombons? Ou tentar controlar a ansiedade
com uma grande bomba de chocolate?
Hoje as pessoas sempre querem chegar, comer e ir embo-
ra. Às vezes, há a impressão de que, se pudessem, as pessoas
fariam o pedido antes de chegar ao restaurante.
Os chamado de
Fast-food
(comida rápida), geralmente
lanches, sanduíches, pizzas, batatas fritas, pastéis entre outros
que demandam pouco tempo para serem servidos.
Para as pessoas que muitas vezes não dispõem de muito
tempo para fazer suas refeições acabam optando por alimen-
tos que na maioria das vezes são muito calóricos.
O Fast-food virou sinônimo de um estilo de vida estres-
sante que vem sendo criticado desde o final do século XX,
uma refeição do tipo “abre-aquece-come”.
Muitas pessoas são contra os restaurantes de Fast-food,
porque grande parte dos alimentos vendidos não é saudável
e continuam tendo muita oposição, com o principal movi-
mento contrário.
Como uma tendência que começou a surgir no Brasil no
começo dos anos 2000 e que hoje está mais forte do que nun-
ca, é a
Slow Food
(comida lenta), que teve sua origem na Itá-
lia, nos anos 80, que é chegar a um restaurante, pedir, esperar
sua comida ser preparada naquele momento e que são alimen-
tos frescos e de qualidade e depois saborear vagarosamente
cada pedacinho da sua comida, comer com gosto, apreciando
a comida, aproveitando todos os aromas e sabores de uma
comida feita especialmente para você.
“O Slow Food é uma resposta ao ritmo frenético da vida
atual, ao desaparecimento das tradições culinárias regionais,
ao desinteresse pela procedência dos alimentos e à desin-
formação sobre como nossa escolha alimentar pode afetar o
mundo”, afirma a organização do site oficial. Entre as princi-
pais iniciativas do movimento está a conscientização sobre
a importância do prazer em saborear uma boa comida, fazer
refeições tranquilas e evitar a gula, desperdícios e aproveitar
cada refeição com prazer.
Se comer está relacionado a tudo o que somos e é tam-
bém a nossa história, devemos sim preservar rituais, receitas,
maneiras, hábitos. Isso significa que também devemos asso-
ciar e permitir que as novidades gastronômicas se aproxime,
tentando sempre buscar o bom senso, a satisfação e o prazer.
Aproveite o dia 26 de janeiro, o “Dia da Gula”.
Cida Lopes
• Gestora/Produtora de Eventos/Docente – MBA em
Hospitalidade •
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