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Junho / 2014 - nº 85
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fato de estar do outro lado da tela domonitor pode ajudar
a desinibir quem tem a intenção de se aproximar de gente
comprometida.Écomumadúvidaquantocomoagirquan-
do identificar que alguém está destoandouma conversa no
chat ou comentando fotos e publicações como se estivesse
investindo em algo. Omais indicado nessas situações, se-
gundo a psicólogaLetíciaGuedes, é deixar bem claro que
se é comprometido e não dar razão para as investidas da
pessoa. Se houver insistência, excluir o contato da rede
pode ser uma alternativa. Para a psicóloga, é importante
saber seo(a) companheiro(a) tem interessede saber desses
fatos e, se necessário, expor a situação a ele(a). Mas ela
alerta também sobre os casais que compartilham entre si
as senhas de acesso ao Facebook. “Acredito que vigiar o
parceiro não seja o mais apropriado. Ao invés de gastar
tempo e energia verificando cada passo do seu cônjuge, é
mais adequado confiar e investir em sua relação, tentando
sempre melhorá-la e fazê-la cada vez mais harmônica e
intima”, orienta.
Aestudante e estagiária de jornalismoGeorgiaAliperti,
21, conta que viveu uma situação com o ex-namorado que
hoje lhe serve como exemplo. Nos primeiros trêsmeses de
namoro ela nunca havia se preocupado com o que o par-
ceiro fazia e com quem se relacionava no Facebook. Um
dia, porém, ele esqueceu os dados de acesso gravados no
notebookdela, queacreditounãohaver problemas emaces-
sar e verificar o que acontecia por lá. O resultado não foi
dosmelhores. Segundo a estudante, ela encontrou diversas
mensagens insinuantes, que o namorado justificou como
sendo apenas brincadeiras, mas que prejudicaram e muito
o relacionamento entre eles. “Hoje percebo que eu era in-
segura, e ele não era confiável. Se a pessoa for confiável,
nãohámotivospara sentir insegurança.Àsvezesqueremos
tanto ver problema onde não tem, que acabamos criando
umproblemadeverdade. Émelhor relaxar e ser feliz”, diz.
Gerogia acredita que o fato de ela ter o acesso ao per-
fil do ex-namorado não interferiu na situação em si e não
culminou como términodo relacionamento. Para a futura
jornalista, o que mais prejudicou em tudo isso foi a con-
duta do parceiro, que não transmita segurança emantinha
conversas “insinuantes” com outras garotas. “Doce ilusão
aminha de achar que, por eu controlar, ele nãomandaria
mais nada, agiria correto comigo. Várias outras vezes eu
pegueimentiras emensagens.Oerronãoestavaemele ter
Facebook, e, sim, em não me respeitar. Se a pessoa com
quemestánãoéconfiável enão te respeita, vocênãodeve-
ria estar com ela”, comenta.Aliperti diz que se deu conta
do erroque cometeu somente comofimdo relacionamen-
to e garante não cometê-lo novamente. “Aprivacidade de
cada umdeve ser respeitada, e se você escolheu estar com
a pessoa, é porque confia nela. Ter a senha não vai definir
o caráter. Perderminha paz?Nuncamais!”, ressalta.
Apesar de ser ummétodo criticado por muita gente,
que acredita ser uma atitude brega, antiquada ou ultra-
passada, criar um perfil duplo para o casal no Facebook
é uma saída para evitar os xavecos indesejados, comen-
tários degradáveis e possíveis assédios, deixando muito
claro a todos os contatos que aquela conta, à partir de
então, pertence a duas pessoas que namoram.Apsicólo-
gaDra. JulianaMezzalira, que atua na área de gestão de
pessoas e coach life, defende a ideia de que ter o acesso
conjunto ao Facebook não necessariamente representa
insegurança. “A vida do casal vai muito além das redes
sociais. E, sendo uma relação séria, em que ambos são
apaixonados e possuem a vontade de expor este amor,
não seria insegurança. E, sim, o anseiode compartilhar a
felicidade do relacionamento”, diz.
SegundoMezzalira, não existe umamaneira ideal de
comportamento para os casais dentro das redes sociais,
mas é essencial que se leve em consideração que aquele
site pode provocar uma exposição a nívelmundial, e que
deve-se refletir bem sobre as publicações e fotos, anali-
sando as possíveis consequências a curto, médio e lon-
go prazo; não ignorar a possibilidade de crimes digitais.
“Sempre a melhor maneira de se resolver essa conflito
por causa do ciúme na internet é na base da conversa,
para entender o que está causando o atrito. Não existe
uma receita do que deve ser seguido, mas o ideal é sem-
pre respeitar a opinião e o relacionamento. Por isso, o
casal deve ter e chegar a comum acordo”, finaliza aDra.
JulianaMezzalira.
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