citypenha junho 2014 - page 28

Junho / 2014 - nº 85
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CidaLopes
Coach deEventosCorporativos, Sociais eGastronômicos
•MBAemHospitalidade •
Torcer em família: Essa prática ensina crianças e
adolescentes a valorizar osmomentos vividos em famí-
lia, formar uma torcida própria desperta alegria, amor,
bondade e educação.
No restaurante, em casa, na praça ou no estádio,
torcer em família cria momentos de afetividade e de
cumplicidade partilhada que, futuramente serão boas
lembranças desse tempo compartilhado com os pais,
tios, avós, primos e grandes amigos, podendo ajudar
a superar eventuais divergências, conflitos e momen-
tos de maior tensão que são comuns numa família ou
entre amigos.
Aprender ganhar e perder: Como torcedores, vive-
mos a experiência da glória e do fracasso e como seres
humanos, também. Portanto, ficar naexpectativapor um
final imprevisível ensina todos a perceber a importância
de batalhar pelomelhor resultado e faz parte aceitar que
nem sempre a vitória é garantida.
Nos jogos pode ser um jeito lúdico de perceber que
asderrotas fazempartedavidaevirar o jogodependede
muita disposição.
Ética: Mais do que focar no resultado do jogo, é
preciso valorizar os elementos implicados nele: amiza-
de, trabalho em grupo, esforço, busca pela excelência
e empatia.
Chamar atenção para esses fatos mostra que o que
vale mais não é “cantar vitória”, mas a forma como se
ganhaecomo seperde.Émuitomelhorperderdecabeça
erguida do que ganhar de forma imoral.
A posição assumida frente à boa convivência nos
estádios faz parte do que os torcedores denominaram
de filosofia da torcida. Esta diz respeito ao conjunto de
princípios eobjetivos quenorteiam sua ação, torcer pelo
time demaneira empolgada emuita diversão.
Uma torcida amiga é aquelapelaqual se
tem respeito, uma relação sem conflitos, em
que prevalece o entendimento ou, pelome-
nos, a disposição para tal.
Algumas torcidas chegam a empregar a
denominação de “irmã” ou “co-irmã” para
designarem algumas de suas ligações. Isso
revela a existência de diferentes níveis ou
modalidades de comprometimento e lealda-
de. Identificar-secomas coresdeuma torci-
da, com as idéias, ter respeitopor seus dire-
tores, nãoentrar emconfronto, não significa
necessariamente torcer ao seu lado, contra
um oponente comum.
Uma torcida com a qual se mantém
relações recíprocas de lealdade, solidarie-
dade e retribuição de favores tornam-se
um “parente”, deixando de ser um inimi-
go em potencial.
Sob o padrão do “parentesco por ficção” é esperado
que as partes envolvidas ajudem-se mutuamente, coo-
perando em certas situações, ou seja, é instituído um
círculo de solidariedade.
Com a “luta pela paz”, pacto entre clubes por mui-
tas vezes fortalecido em vários momentos, muito dos
freqüentadores assíduos, abraçam esta luta e passam a
acompanhar e levar crianças,mulheres e suas famílias.
O retorno gradual deste público-alvo às arquiban-
cadas foi ajudado pelas melhorias nas estruturas dos
estádios e incumbindo esta constantemelhoria cadavez
mais significativa.
A presença feminina espelha uma mudança geral,
em que a mulher é mais reconhecida socialmente, po-
dendo expor suas preferências dentro do estádio.
Privar as pessoas de assistir o espetáculo do jogo
em virtude da violência e hostilidade é construir uma
sociedade segregada.Oestádiodeve servir comoexem-
plo e reflexão cotidiana de uma cidadania democrática,
tolerante, plural e participativa.
Através da Copa doMundo, temos a oportunidade
de demonstrarmos que somos um povo hospitaleiro,
simpático e gentil e esta oportunidade não se limita
apenas nos estádios.
Esta demonstração de orgulho em podermosmudar
a visãoque se tem sobre oBrasil composto apenas de
favela, violência emacacos.
Agora é a hora e boa torcida!
D
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