CityPenha maio 2017 - page 21

21
Maio / 2017 - nº 120
Fabiane
Rua Erasmo Braga, 60 lj 6 -Tel.:
(11)
2646-6868 / 2647-7693
Moda Feminina e Masculina
Trabalhamos com tamanhos grandes até nº 52
Os melhores presentes para
todos os estilos de Mães,
principalmente a sua.
Emocione sua mãe, ela merece!!
apoiado. Se ele tiver um espaço para dividir suas angústias e
for escutado, tem um fator de proteção”, afirma Elizabeth.
Angela Bley, psicóloga coordenadora do instituto de psi-
cologia do Hospital Pequeno Príncipe, diz que o adolescen-
te com autoestima baixa, sem vínculo familiar fortalecido é
mais vulnerável a cair neste tipo de armadilha. “O que tem
diálogo em casa, não é criticado o tempo todo, tem autoesti-
ma melhor, tem risco menor. Deixe que ele fale sobre o jogo,
o que sente, é um momento de diálogo entre a família.”
Angela reforça que muitas vezes o adolescente não tem
capacidade de discernir sobre todo o conteúdo ao qual é ex-
posto. “Por isso é importante o diálogo franco. Não pode fingir
que esse tipo de coisa não existe porque ele sabe que existe.”
Adolescentes devem buscar aliados
O adolescente precisa buscar as pessoas em que confia
para compartilhar seus anseios, seja no ambiente escolar ou
familiar, segundo as especialistas. “Que ele não ceda às ame-
aças de quem já está em contato com o jogo e entenda que
quem está a frente deles são manipuladores”, diz Elizabeth.
Escolas podem criar iniciativas pela vida
Assim como a família, as escolas podem ajudar a iden-
tificar situações de risco entre os alunos. “Não é qualquer
criança que vai responder ao chamado de um jogo como esse,
são os que têm situações de vulnerabilidade. A escola ajuda
a construir laços e tem papel fundamental de perceber como
os alunos se desenvolvem”, afirma Elizabeth.
Alguns colégios, já cientes da viralização do jogo, come-
çaram a pensar em alternativas para aumentar a conscienti-
zação sobre a importância de cuidade da vida. No Colégio
Fecap, que fica na Região Central de São Paulo, essa ideia
virou projeto escolar: a turma de alunos do ensino médio
técnico de programação de jogos digitais começou a criar
uma espécie de “contra-jogo” da Baleia Azul.
“O jogo ainda está sendo produzido pelos alunos. Eles
estão se reunindo e debatendo a questão. Serão 15 desafios
de como desfrutar melhor da vida e celebrá-la”, conta o pro-
fessor Marcelo Krokoscz, diretor do colégio.
Durante o curso, os estudantes aprender a aplicar lingua-
gens de programação para criar jogos para computadores,
videogame, internet e celulares, trabalhando desde a forma-
ção de personagens, roteiros e cenários até a programação
do jogo em si.
Segundo Krokoscz, a ideia é que o jogo, ainda sem pra-
zo de lançamento, esteja disponível on-line para o público
em geral.
O objetivo é a ajudar os jovens a verem o lado bom da
vida. “Impacta mais fortemente nossos alunos a partir do mo-
mento que eles mesmos criam um jogo a favor da vida.”
D
estaque
1...,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20 22,23,24,25,26,27,28,29,30,31,...68
Powered by FlippingBook