CityPenha março 2014 - page 13

Março / 2014 - nº 82
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estaque
roupas, cozinhar e limpar a casa. As dele são as de
lavar a louça, fazer as compras e lavar o banheiro,
a lavanderia e o quintal. Segundo o especialista em
família Emerson Fabris, é comum também que a di-
visão das atividades seja feita com base na afinidade
com o afazer. “Pode ser levado em consideração tam-
bém a questão da habilidade. As mulheres geralmen-
te acabam encarando os desafios considerados maio-
res, como dobrar, passar e tirar o pó. Já os homens
ficam com os mais básicos, como a louça e a limpeza
do chão”, explica.
Luana se considera metódica em algumas situa-
ções. Uma delas é na hora de passar e estender as
roupas no varal. Para a jornalista, o marido “não leva
muito jeito” para isso. “Sou sistemática com roupa,
na hora de lavar, estender e passar. Por isso essas ta-
refas ficaram pra mim mesmo”, conta Capucho. O
marido, Felipe dos Anjos, garante que gosta de con-
tribuir com a ordem da residência e procura sempre
ajudar com a limpeza. “Sei que ela trabalha tanto
quanto eu e, por mais que as principais tarefas sejam
feitas por ela, eu estou sempre à disposição. Casa-
mento é isso. Tem que dividir, tem que ajudar, é uma
parceria”, sustenta.
Aos que contam com empregada doméstica vale
uma dica. Segundo Emerson Fabris, é importante ter
bem definido qual dos dois será o responsável pelas
questões que envolvem as atividades da funcionária.
A ideia é evitar o desconforto de ter informações
contraditórias ou encavaladas. Além disso, é válido
que o casal defina em conjunto previamente quais
serão as tarefas da diarista. “É importante negociar
quem cobra, para evitar mal entendido e respostas
como ‘ele me disse isso e a senhora está me dizendo
outra coisa’”, orienta Fabris.
Para incentivar e promover o espírito colabora-
tivo e de organização nos filhos pequenos é interes-
sante ensiná-los a guardar seus próprios brinquedos e
também a recolher copos, pratos e talheres. Segundo
Fabris, crianças com idade superior a dois anos já
têm condições de participar da organização da resi-
dência, reservando, é claro, as devidas proporções e
limitações de cada uma. “Desde que eles têm dois
anos já podem começar arrumando os seus brinque-
dos. Com quatro anos é possível colocar a roupa suja
no cesto e tirar o copo plástico da mesa. À medida
que crescem, vão assumindo novas responsabilida-
des”, complementa e finaliza o profissional.
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