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Outubro / 2017 - nº 125
e menos dor no pós-ope-
ratório”, tranquiliza Dra.
Monica. Ela ainda comenta que as opções mais comuns,
como a por ondas de choque e tratamentos endoscópios,
em geral, não utilizam anestesia, apenas analgesia com se-
dação leve.
Quanto à melhor maneira de prevenir a doença, a ne-
frologista indica uma dieta controlada de alguns nutrien-
tes que podem favorecer a cristalização da urina, como
cálcio, sódio, proteínas, carboidratos e álcool. “Também
a ingestão inadequada de líquidos pode resultar em baixo
volume urinário, não dissolvendo os sais e os transfor-
mando em cálculos”, finaliza.
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Pedras nos rins:
o que são e
como trata-las
Os cálculos renais, popularmente chamados de pe-
dras nos rins, atingem de 5 a 15% da população em
algum momento da vida, além de apresentar elevadas
taxas de recorrência. De acordo com a nefrologista do
Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Monica
Dias, a calculose urinária é uma formação sólida de sais
minerais e uma série de outras substâncias, como oxala-
to de cálcio e ácido úrico que se cristalizam. Isso aconte-
ce porque a urina modifica constantemente sua composi-
ção, o que pode ocasionar desequilíbrio da solubilidade
(capacidade de dissolver sólidos em líquidos), formando
assim as “pedras”.
Ainda conforme a nefrologista, os principais grupos
de risco para desenvolver a doença são homens entre 30
e 50 anos. “Há outros fatores que podem contribuir para
o aparecimento dos cálculos, como alterações anatômi-
cas do trato urinário, exposição ao calor ou ar condi-
cionado, dieta com maior consumo de proteína animal
e sal, sedentarismo, infecção urinária, genética, entre
outros”, alerta Dra. Monica.
Uma dúvida comum é se sempre devemos extrair os
cálculos renais. A especialista explica que o tratamen-
to é determinado pelos sintomas, grau de obstrução,
tamanho, localização e se está associado com alguma
infecção. A partir daí é avaliada a necessidade ou não
de retirar as pedras do sistema urinário, sempre tendo
em vista a segurança do procedimento e o conforto do
paciente. “Os cálculos de até quatro milímetros (mm)
de diâmetro têm grande probabilidade de serem elimi-
nados espontaneamente”.
Para saber se está com a doença, é preciso ficar aten-
to aos sintomas de cólica lombar que propaga a dor ao
longo do caminho da uretra, podendo vir acompanhada
de náuseas, vômitos e dificuldade para urinar. Após a
identificação dos cálculos, é importante observa-los e
trata-los para que não causem obstrução da via urinária,
infecção e até mesmo problemas renais crônicos.
“Caso precise extrair as pedras por meio de proce-
dimento médico, não precisa se preocupar. Atualmente,
há vários métodos minimamente invasivos, com cicatri-
zes muito pequenas, menor período de convalescência
S
aúde
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