CityPenha abril 2015 - page 28

Abril/ 2015 - nº 95
28
“Os Desafios da Vida”
O
pinião
Em uma música muita famosa, do compositor Sér-
gio Brito e interpretado pela banda Titãs, Epitáfio retrata
bem os maiores desafios da vida: VIVER.
“Devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o
sol nascer... “.
A vida se resume em um item da Gramática: Pretérito
Imperfeito, e sabe por quê? Porque expressa uma ação
que ocorreu em um momento anterior ao atual e não foi
terminado na sua totalidade.
E assim levamos nossa vida, nascemos, crescemos,
amamos, trabalhamos, procriamos, trabalhamos mais e
quando estamos na linha de chegada paramos e pensamos:
“Devia ter vivido para viver e não vivido para morrer”,
pois assim levamos nossa vida, em certo momento de
nossas vidas o piloto automático é ativado e vivemos sem
ousadia, sem expectativa que podemos nos provocar, as-
sassinamos os nossos sonhos e desejos, e a sentença deste
crime chegará com a seguinte pergunta: “E se...”.
“Devia ter arriscado mais e até errado mais, ter feito
o que eu queria fazer...”.
É neste momento que chega o contrapeso, o que eu de-
veria fazer para mudar? É a pergunta que não se cala, fica
gritando em nossos pensamentos, em nossos sonhos, em
nossas vidas, tudo o que vemos é referente a algum tipo
de mudanças, e são estas armadilhas que devemos prestar
atenção, é neste momento que se pede calma e sensatez,
respire e faça algumas perguntas, como por exemplo:
1 – “Estou realmente feliz?”;
2 – “Para mim, o que é felicidade?”;
3 – “Eu já assassinei os meus sonhos?”;
4 – “Alias, eu já tive algum sonho?”;
5 – “O que eu ganho se eu ousar mais?”;
6 – “O que eu ganho se eu me amar mais?”.
Este é um roteiro para sua inspiração, mas se planeje
para a superação dos obstáculos, para que as armadilhas
sejam fontes para que sua inspiração aumente, se planeje
para que sua felicidade (seja qual for o conceito que você
tem) seja plena.
Viva para viver, e se apegue ao que a vida pode te ofe-
recer, pois como estamos no piloto automático não con-
seguimos observar a paisagem, desligue o piloto e seja o
guia de sua vida, observe a paisagem, os obstáculos.
Aliás, sabe o que é mais interessante? Epitáfio é uma
palavra de origem grega e tem um significado mórbido:
“Sobre o Túmulo”. Não está na hora de refazer a música
da sua vida? Quem sabe alterar a música para (apenas
uma sugestão): Viver para Viver e segue a nova letra:
“Eu amei e fui amada,
Chorei o que me foi permitido,
Vi o sol, a lua e sua colcha de estrelas,
Arrisquei, errei e aprendi,
Fiz o que me foi permitido a fazer,
Primeiro me aceitei, e foi lindo, depois aceitei as pes-
soas que estavam ao meu redor,
Aprendi que ser feliz é ótimo, mas ter dor também é
essencial para o crescimento.
O acaso acontece, porém estou preparada para ele,
Distraída nas minhas ideias, aprendi que é possível
ser diferente,
Não compliquei, apenas, descompliquei o que me foi
permitido;
Problemas? Apenas adversidades que acontecem, caí,
levantei e aprendi mais um pouco;
Morrer de amor? Não, vivi muito e com muito amor;
Assim como um casamento, lancei um compromisso:
“Eu prometo me amar, e me respeitar,
Na saúde e na doença,
Na alegria e na tristeza,
Até que a linha de chegada seja alcançada
E o pulo da vitória, será louvado com um grito: Eu
vivi.”
Priscila Pereira de Oliveira
• Master em neurolinguística (PNL),
Líder da Yoga do Riso, Especialista em Gestão de Projetos pela
Universidade Nove de Julho (UNINOVE).
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