CityPenha abril 2015 - page 20

Abril/ 2015 - nº 95
20
D
estaque
Dicas para lembrar o
que sonhou
Recordar próprios sonhos é uma questão de prática
Você costuma se lembrar dos seus sonhos ou apenas
tem uma vaga sensação do que sonhou e logo depois de
acordar não recorda mais nada? Alguns psicólogos acredi-
tam que esse esquecimento é, na verdade, uma resistência
que desenvolvemos para não acordarmos com a lembran-
ça do que sonhamos. Mas eu creio que lembrar os próprios
sonhos é mais uma questão de estímulo. Ou seja, na maio-
ria das vezes o que acontece é a ausência de uma técnica
que facilite essa recordação. Falta apenas um gatilho para
guardar o que foi sonhado.
Sendo assim, confira abaixo cinco dicas para colocar
em prática e lembrar o que sonhou:
• Coloque um bloquinho de anotações e um lápis na
cabeceira da cama, e deixe sempre uma página em bran-
co aberta ao seu lado. Assim, você estimulará seu cons-
ciente a assimilar o que receberá do inconsciente durante
a noite. Nesse processo, há quem acorde de madrugada
e escreva algumas palavras chaves. Anote que pessoa
estava presente no sonho, assim como qual animal ou
objeto, por exemplo. Escreva também sobre o cenário no
qual seu sonho aconteceu. Isso é o suficiente para, quan-
do acordar, se lembrar do que sonhou e complementar
em detalhes o que recordar. Se preferir, anote logo pela
manhã o sonho completo.
• Outra ideia é, ao acordar - seja de madrugada ou ao
se levantar pela manhã - gravar no celular (ou num outro
gravador de voz) o que vivenciou no mundo onírico. Pode
também falar as palavras chaves que simbolizam seu so-
nho. E depois de ouvi-las, pela manhã ou quando tiver uma
folga (tal como no intervalo do almoço), escrever tudo o
que lembrar num diário exclusivo para anotar sonhos.
• Tenha um caderno (ou arquivo no computador) para
registrar ali o que sonhar. Coloque a data (dia, mês e ano),
bem como o dia da semana. No meu caso, quando fico
uma semana sem lembrar meus sonhos, eu já preparei uma
fonte estimulante de recordação. Sempre releio algum li-
vro do Jung ou de algum junguiano. Eu simplesmente
pego algum trecho dos que grifei em algum exemplar e...
pronto! Isso é o suficiente para guardar os sonhos que terei
à noite.
• Também uso uma técnica peculiar. Quando acordo à
noite, eu - com calma - vou recordando cada cena e cir-
cunstância sonhadas. É como se estivesse colocando essas
imagens num compartimento de minha memória. Quando
eu acordar, acessarei esse local e relembrarei o sonho. Po-
dendo, assim, anotar em meu diário.
• Existe também uma situação intrigante. Quando via-
jamos, existe a forte possibilidade de lembrar o que so-
nhou. Parece que sair da rotina tem o poder de driblar a
dificuldade de recordar os sonhos. E isso vale para as oca-
siões em que dormimos na casa de um amigo, por exem-
plo. Enfim, a mudança de ambiente, saindo do que costu-
mamos ficar, tende a gerar esse efeito. Então, aproveite
essas ocasiões para recordar o que sonhou.
Se não se identificou com nenhuma dessas técnicas,
espero que elas tenham sido ao menos estimuladoras para
você criar seu próprio mecanismo, a fim de aproveitar essa
riquíssima experiência. Na verdade, o que importa real-
mente é a atitude de disponibilidade para lembrar o que
sonhou. Porque quando você se abre para os sonhos, eles
se abrem para você. E há um encontro mágico, inspirador
e muito instrutivo. Porque os sonhos são nossos melhores
guias. Eles - através de suas mensagens simbólicas - nos
orientam a viver o melhor de cada dia e da nossa vida
como um todo.
Yubertson Miranda
• numerólogo, astrólogo e tarólogo. Formado
em Filosofia.
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