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Agosto / 2016 - nº 111
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que a comunidade tenha um lugar agradável para fazer seu lazer. Ou-
tros limpam. Outros pintam. E assim vai. Mas a zona leste, que é a
maior região em população, ainda é muito abandonada. Muitas ruas
sem iluminação, sem asfalto e até sem saneamento básico. Na época
das chuvas o que vemos? Pessoas sofrendo com suas casas invadidas
pelas enchentes e perda do pouco que elas têm. Entra governo e sai
governo e ninguém se compromete a resolver essa situação! Também
temos questões graves de atendimento médico na região. Hospitais
municipais que estão sem a menor condição de atendimento por falta
de leitos, remédios e outras necessidades. Uma região com enorme de-
manda que não terá reforço nesse atendimento. O que ouvimos foram
só promessas vazias, uma ilusão para as pessoas da nossa região. As
vagas em creches ainda são grande problema para as mães e famílias
com quem converso. Zeladoria também: só vemos certa arrumação
em locais mais movimentados e centrais. Mas vai para o fundão da
zona leste... Veja como estão as ruas, as praças, até as avenidas... Sem
cuidado nenhum! Enfim, a nossa zona leste tão querida ainda não é
vista e tratada com a dignidade que seus moradores merecem.
CityPenha:
Dentro da alçada de vereador como você pretende
contribuir para melhorar a vida das pessoas?
Marinho:
Em primeiro lugar, ouvindo as pessoas sempre. A pa-
lavra VERE/A/DOR tem um grande sentido porque você vê a dor
que as pessoas sentem, e precisa sim tentar ajudar a resolver as
suas questões de forma verdadeira. A cidade tem muitos problemas
e cada um é diferente em uma mesma região. Os moradores locais
é que sabem quais são suas necessidades e prioridades, por isso
têm que ser ouvidos. Nos salões de beleza, a gente tem o hábito
saudável de conversar com as pessoas. A gente ouve, aconselha,
dá ideias... Gosto disso e acredito que o diálogo é muito saudá-
vel. Faz bem em todos os sentidos. Quero entender os problemas
para buscar soluções que possam funcionar. Nada de promessas,
mas sim de muito trabalho em busca de melhorias. Não adianta eu
falar para os eleitores que vou melhorar a vida das pessoas, isso
nós já estamos cansados de ouvir e nada acontece. O que está em
meu coração, porque acredito, são algumas questões simples, mas
que são fundamentais, como cuidar das nossas crianças oferecendo
mais educação; ajudar na formação dos nossos jovens trabalhando
pela criação de cursos técnicos; não esquecer dos nossos idosos,
ensinando as pessoas a terem mais respeito, admiração e muita gra-
tidão pelo que já fizeram o nosso país.
Quero poder ter a oportunidade de fazer a diferença na nossa
política e acreditar que podemos juntos acabar “com o nosso jei-
tinho brasileiro”, de levar vantagens em nossas atitudes. Porque
sabemos que há também a corrupção praticada pelos eleitores, que
vendem o seu voto para um candidato.
Nessa nova fase do Brasil, QUE EU ACREDITO, vamos nos
interessar um pouco mais pela política. Vamos dar um dos senti-
mentos mais nobres que nós temos, que é a CONFIANÇA, para
quem realmente merece. Valorize isso. Não venda seu voto. O futuro
do nosso país e da nossa cidade depende de cada um de nós. Essa é
a minha opinião, se acreditarmos que isso é possível e olharmos para
as novas oportunidades, viveremos coisas novas.
Pré-Candidato a vereador Mario Augusto, o Marinho,
visita a CityPenha e fala de seus projetos
CityPenha:
Você é empresário de sucesso na área da beleza. Por
que decidiu entrar na vida pública como candidato a vereador?
Marinho:
Sempre procurei participar da nossa comunidade local,
na Penha e na região leste, com vários trabalhos voltados espe-
cialmente para o lado social. Nesse sentido, realizamos diversos
eventos, como o 1º Campeonato de Penteados para servir o Estado
de São Paulo, Campanha do Agasalho, Páscoa Feliz para a comu-
nidade da Gabriela Mistral, Tarde da Beleza e um grande evento
chamado 12 da Paz, no Tiquatira.
Sou fundador e presidente da ACZL (Associação dos Cabelei-
reiros da Zona Leste ), trabalho voltado aos profissionais da área da
beleza, com objetivo de capacitar profissionais, incentivar a troca
de experiências e promover pessoas.
A nossa política passa por um momento de mudança. Não
adianta nós ficarmos só reclamando e não termos a iniciativa de
ao menos nos informar a respeito e, se possível, participar dela. Eu
decidi participar das eleições este ano porque precisamos colocar
pessoas novas, mas com experiência em gestão de pessoas, que te-
nham liderança, que queiram acabar com a corrupção e beneficiar
o maior número de pessoas.
CityPenha:
Um dos principais papéis como vereador é fiscalizar
o executivo e levar demandas da população. Você acredita que sen-
do um candidato local esse trabalho fica mais fácil?
Marinho:
Na verdade, temos que ter esse papel de fiscalizar o po-
der público sempre, analisar com cuidado e atenção o que está sen-
do feito. Sempre procurei participar dessa forma também. Tendo o
mandato de vereador, atuar nessa área será ainda mais importante,
principalmente em relação às demandas da população. Vou dar um
exemplo: há 10 anos que tento colocar uma lombada na Rua Betari,
por causa da alta velocidade de tantos carros e peruas. Já houve
morte no local por causa desse fato, um jovem de 25 anos perdeu
sua vida. Mas até agora, nada! Ainda sobre as demandas, como
representante da população, esse trabalho se torna obrigatório para
um vereador. Afinal, as pessoas acreditaram em você e te escolhe-
ram para trabalhar por elas, para chegar até os poderes e escalões
aonde elas não conseguem chegar. Por isso, lhe deram seu voto
para que você vá e faça o que elas precisam. Desse papel, jamais
abrirei mão caso seja um vereador, um representante do povo. Um
vereador normalmente trabalha para o crescimento do seu bairro,
da sua região. Eu, como comerciante da Penha e morador do Can-
gaíba, lutarei para o crescimento e desenvolvimento locais.
CityPenha:
Como você avalia o estado geral da zona leste hoje?
Marinho:
Tivemos alguns avanços, mas existem ainda muitas coi-
sas a serem realizadas. Mas é interessante
avaliar que muitas destas melhorias aconte-
cem pela iniciativa de pessoas e de alguns
empresários que desejam ver a rua, bairro
ou região melhores. Temos como exemplo
o Parque Tiquatira, que está arborizado
graças ao investimento de um morador que
é empresário e se dedica a plantar árvores
ali. Ele gasta seus próprios recursos para
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