CityPenha Fevereiro 2014 - page 49

Fevereiro / 2014 - nº 81
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ovo eu sabia fazer”, brinca. Como a esposa não se adaptava
muito com a culinária e ele tinha interesse em contribuir com
as atividades da casa, acabou se responsabilizando pelas tarefas
da cozinha e com a preparação das refeições. “Comecei a ver
programas de culinária, receitas na internet e fui colocando em
prática. Fiz dois cursos de sushiman. Posso estar estressado o
quanto for, basta eu ir para a cozinha que me acalmo e fico de
bom humor. Hoje a culinária é o que faço com muito prazer”,
explica Carlos Viol.
Um pouco além do fato de precisar e ter que aprender a cozi-
nhar, o jornalista Vinícius Ribeiro, 27, não só pegou gosto como
se profissionalizou e atuou como chef de cozinha no exterior. A
função foi adotada por conta de uma temporada que passou na
Austrália, em 2007. O mais viável, à época e naquela região,
era atuar em restaurantes. Antes disso, os contatos que ele tinha
com a culinária se resumiam através de um forno para pizzas
construído em sua casa e pela preparação de churrascos. “Eu
acho que tudo feito com prazer é uma terapia. E cozinhar está
entre uma delas. Para mim, além de ser relaxante, é muito pro-
veitoso pela relação que se estabelece com os alimentos; exige
dedicação, principalmente quando se está tentando o melhor de
si. Outro ponto é que cozinhar exige um foco muito grande, o
que ajuda a aliviar a mente dos problemas”, comenta.
Internet a gosto e uma pitada de praticidade
Os tempos são cada vez mais do universo digital. E com a
culinária não poderia ser diferente. O passo a passo dos pratos,
que antes era consultado através do clássico caderninho de re-
ceitas, hoje pode não apenas ser lido como também assistido
na tela do computador. Há diversos canais no site YouTube que
oferecem esse tipo de conteúdo. Não fugindo do dinamismo
marcado pela grande rede, muitos desses canais publicam víde-
os curtos e de receitas com ingredientes populares. O ex-VJ da
MTV PC Siqueira é apresentador, ao lado de Otávio Albuquer-
que, do programa Rolê Gourmet, onde as receitas são expostas
e produzidas com bastante humor e com o diálogo sobre temas
da atualidade ou proposto ali na hora, com tom de improviso.
Outro exemplo de vlog bastante útil de culinária é o Menos
de R$ 20, apresentado pelo chef Ricardo Viola. A ideia dos ví-
deos publicados lá, como sugere o nome, é explorar todo tipo
de prato que a produção seja possível com menos de 20 reais.
Também com um toque de bom humor e uma linguagem bem
popular, Viola busca criar uma proximidade entre a culinária
e o público. Entre muitos e muitos outros, há também o Mi-
crossobrevivência, que ensina todo tipo de receita que pode ser
feita em forno microondas; o Presunto Vegetariano, que, como
o nome diz, tem todo conteúdo voltado para os adeptos do ve-
getarianismo; e o Cozinha Para 2, que expõe receitas em vídeos
de quase sempre menos de um minuto e busca facilitar a vida
dos internautas iniciantes na cozinha.
Tão importantes e úteis quanto os vlogs (com vídeos), os
blogs de culinárias buscam a interação com o leitor e a divulga-
ção de receitas e métodos de montagem dos pratos. Quase sem-
pre o principal objetivo desses espaços é descomplicar o que pa-
rece complexo aos olhos de pessoas inexperientes na cozinha.
O blog Panelaterapia é um dos principais do segmento. Admi-
nistrado e editado desde 2009 por Tatiana Romano, 36, a página
se tornou referência do setor e atinge quase cinco milhões de
acessos mensalmente. Psicóloga de formação, Tatiana criou o
blog sem grandes pretensões. Atuando na época como analista
de RH em horário comercial, dando aulas em duas universida-
des no período noturno e fazendo pós-graduação nas manhãs de
sábado, o único dia que lhe sobrava para o lazer era o domingo.
E ela aproveitava o tempo na cozinha. Para registrar os momen-
tos, criou o tal blog. Com as proporções que o Panelaterapia
atingiu, hoje ela se dedica apenas às atividades da página.
Para Tatiana, um dos segredos para o bom resultado na cozi-
nha é ter prazer em fazer. “Todo mundo pode cozinhar. Mesmo
uma pessoa sem habilidades pode pegar uma receita, seguir os
passos e conseguir um bom resultado. No entanto, o prazer de
cozinhar é algo que torna o processo mais simples e o resultado
melhor”, diz. Com preferência na produção de pratos salgados,
em especial os gratinados, ela considera a culinária um momen-
to especial, em que os problemas podem ser abstraídos e o es-
tresse aliviado: “Para mim é um ato extremamente terapêutico”.
O Panelaterapia, segundo Tatiana, é um site quase todo vol-
tado para iniciantes, direcionado para pessoas com pouca habi-
lidade ou experiência. “Eu diria que 90% das receitas são para
iniciantes. Qualquer um consegue reproduzir, basta começar. E,
como tudo na vida, a gente vai melhorando com a prática”, fina-
liza. O endereço do Panelaterapia é
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