CityPenha outubro14 - page 38

Outubro / 2014 - nº 89
38
D
estaque
CidaLopes
CoachdeEventosCorporativos,SociaiseGastronômicos
•MBAemHospitalidade •
• Coordenaçãomotora visomanual (ampla efina);
• Percepção auditiva, percepção visual (tamanho, cor,
detalhes, forma, posição, lateralidade, complemen-
tação),
• Raciocínio lógico-matemático, expressão linguística
(oral e escrita), planejamento e organização.
Com isso o aprendiz começa a ter que respeitar as re-
gras e a vontade do outro. E assim a brincadeira evolui
na sua estruturação, fazendo com que haja uma evolução
mental da criança.As atividades lúdicas não sódãoprazer
como também prepara e impulsiona o indivíduo a buscar
soluções para situações de conflitos dodia a dia e compre-
endendoquequalquer trabalho em equipeficarámais fácil
e rápido na sua resolução.
A criança precisa de regras para conseguir se organi-
zar, mas osmomentos livres são importantes para seu de-
senvolvimento cultural e social. Não existe na criança um
jogonatural, portanto, abrincadeirapressupõeuma apren-
dizagem social.Aprende-se a brincar e com isso conceitos
de vida.
Na escola a preocupação precisa estar em desenvolver
no aluno suas capacidades cognitivas e habilidades, mas
também fazer do sujeito um ser pensante, questionador,
formador de opiniões, para que saiba agir em sociedade.
Já vimos que brincar é coisa séria, não é somente
uma recreação ou passatempo. É importante existir um
olhar diferenciado dos adultos diante das brincadeiras
e perguntar a si mesmo sempre que existir uma dúvida,
o porquê de estar aplicando determinada atividade para
aquelepúblicoalvo, qual conteúdoestá sendo trabalhado
através deste jogo?Quais capacidades ou habilidades se
desenvolvem com esta brincadeira?
Considerando-se as especificidades afetivas, emocio-
nais, sociais ecognitivasdas criançasdezeroa seteanos,
a qualidade das experiências oferecidas que podem con-
tribuir para o bom aprendizado.
Para o aprendizado de conceitos favoráveis ao ser
humano, inclusive o de trabalho em equipe devem estar
embasadas nos seguintes princípios:
• O respeito à dignidade e aos direitos das crian-
ças, consideradas nas suas diferenças individu-
ais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, reli-
giosas, etc.
• A socialização das crianças por meio de sua parti-
cipação e inserção nasmais diversificadas práticas
sociais, sem discriminação de espécie alguma.
• A criança como todo ser humano é um sujeito so-
cial e histórico e principalmente construtor de sua
própria história, faz parte de uma organização fa-
miliar que está inserida em uma sociedade, com
uma determinada cultura, momento histórico e
concepção de regras.
• O direito das crianças aos bens socioculturais dis-
poníveis, ampliando o desenvolvimento das capa-
cidades relativas à expressão, à comunicação, à
interação social, o respeito ao próximo, ao pensa-
mento, à ética e a estética.
E, a brincadeira de jogar, a criança aprende o va-
lor do grupo como força integradora e o sentido da
competição salutar e, da colaboração consciente e
espontânea. Portanto, o lúdico, as brincadeiras e os
jogos sãoatividades sérias, de fundamental apoiopara
a formação de seres íntegros, tendo papéismuito im-
portantes para a inclusão social.
Toda essa relação baseia-se no fato de que a vida
da criança é a fonte fundamental de aprendizagem.
Nessa vivência o individuo envolve-se tanto que che-
ga a interiorizar a experiência, contribuindo para for-
mar o seu caráter e sua personalidade.
Convém, pois, proporcionar à criança muitas e
boas vivências.
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