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Especial 10 anos / 2016
66
A
no 5
Matéria publicada na edição 37
Não há muito tempo, a mulher que se tornasse mãe,
deixava seu emprego para apenas exercer seu papel de
mãe e cuidar dos filhos. Hoje, as mulheres se desvin-
cularam desta imagem, e já é possível encontrar mães
executivas, pilotas de avião, policiais, motoristas de ôni-
bus e até caminhoneiras. Mais do que conquistarem seus
direitos, as mulheres querem trabalhar não apenas para
sustentar seus filhos e casa, e sim, suprir uma necessida-
de pessoal, que as deixam mais fortes a cada
dia, para conquistar seus objetivos.
Na luta por seus ideais, a mulher
conquistou muitos espaços na
sociedade em um
curto período
de tempo, e
hoje, seu
potencial
em uma
empresa
é ana-
l i s a d o
i g u a l
ao de
um
Mulheres e Mães
Umexemploa ser seguido
homem. Mais que conciliar as tarefas de mãe e profissio-
nal, uma auxilia a outra é o que conta Telma Aguiar, mãe
de dois filhos e Chefe Administrativa da Associação Co-
mercial - Distrital Penha, “Ser mãe faz a mulher ter mais
profissionalismo, ser vaidosa, mais uma vaidade gostosa
que a faz perceber que ela tem o mesmo potencial que o
homem tem”.
Algumas mulheres dizem que ter equilíbrio é a base de
tudo, como no caso de Luciana Aparecida Adão, policial
da 3ª CIA do 51 Batalhão da Policia Militar Metropolita-
na, que além de ter uma profissão de risco, encontra tempo
para ser mãe de duas meninas, “Meu equilíbrio é a minha
família, o meu marido que sempre dá apoio, e ver o sorriso
das minhas filhas é gratificante. Cresço por elas!”.
No caso de Daniela Fernandes Nevoni, proprietária
da Chocolateira Divino Cacau, ser mãe a fez evoluir
como profissional. Ela que trabalhava em uma multina-
cional, conta que inovou por seus filhos. “Quando resolvi
abrir meu próprio negócio e arriscar, fiz pensando neles,
na flexibilidade que teria, por isso deixei as coisas fáceis
de lado, procurei estudar e evoluir.” Daniela deixa claro
que a vida é puxada e existem cobranças, mas que a mu-
lher acima de qualquer coisa tem que se sentir satisfeita.
“Não existe emoção maior do que ser mãe, e por ter feito
tudo por eles, hoje eles valorizam o que eu faço, me sinto
realizada”.
Cacilda Pinheiro, professora e Presidente do Conseg
Penha – Conselho Comunitário de Segurança – é mãe de
dois filhos, 36 e 37 anos, e afirma que se tornar mãe além
de fazê-la ver o mundo diferente, a fez valorizar mais a
vida e as pessoas, assim como melhorar seu lado mulher
e profissional. “Minha vida sempre foi muito corrida,
mais ser mulher e me tornar mãe, mesmo trabalhando
fora, me fez aprender a estar pronta pra tudo, seja no
trabalho ou em casa. Uma função ajuda na outra, pois,
trabalhar sempre fez eu me sentir mulher e valorizada,
pois sou respeitada por aquilo que faço. Toda mulher me-
rece isso!” Calcida ressalta que mães que trabalham fora,
passam responsabilidade e dão bom exemplo aos filhos,
“Eles se espelham na gente” completa.
Um exemplo na qual muitas mulheres se encontram
por Talita Alencar
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