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Especial 10 anos / 2016
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A
no 5
A História do
Dia das Mães
Na verdade, existem centenas de historias que
cercam está data tão importante, mas a história mais
próxima da real definição do Dia das Mães, que
conhecemos hoje, começou nos Estados Unidos.
Foi em 1905 no estado da Virginia Ocidental, onde
a norte-americana Ana Jarvis entrou em depressão
profunda após o falecimento de sua mãe. Suas amigas
a fim de animá-la, tiveram a idéia de fazer uma festa
em memória da matriarca.
Ana achou que todas as mães deveriam ser
homenageadas e em 1910 aconteceu a primeira
comemoração oficial, apenas no estado.
Em 1914 o presidente Woodrow Wilson unificou a
data, e pela escolha da própria Ana, foi estabelecido o
segundo domingo de maio.
No Brasil, foi a Associação Cristã de Moços
(ACM), que trouxe o primeiro Dia das Mães, em
1918, e apenas em 1932 Getúlio Vargas oficializou a
data como o dia das Mães.
hoje, é o caso da dentista Adriana Scromov Espada, mãe
de uma filha, que viu todos seus sonhos se tornarem rea-
-lidade ao mesmo tempo: “Eu achei o homem da minha
vida, me casei, tive a Olivia, me formei e estava dando
uma guinada na minha profissão, praticamente tudo ao
mesmo tempo”. Adriana que hoje é só felicidade, conta
que, “abraçar o mundo de uma vez só” não foi fácil, mas
o segredo para conseguir dar conta de tanta correria, é
fazer tudo com amor e principalmente ter pessoas de ex-
trema confiança para cuidar de seus filhos, já que a babá
de sua filha esta na família há muitos anos. “Não tem
nada mais gratificante do que trabalhar mais de 12 horas
por dia e ver o sorriso de sua filha, é como recarregar
minhas energias” finaliza.
A gerente de marketing do Shopping Penha, Karin
Bönisch, é mãe de um menino, e conta que para estar
em um cargo importante, e ser mãe ao mesmo tempo é
preciso ter muita dedicação. “É preciso saber o que você
quer, e estar em paz em relação à mulher, profissional,
mãe e dona de casa que existe em você. Existindo esta
paz, tudo dá certo”.
A advogada e Vice Presidente da Associação dos Ad-
vogados da Penha, Hilda Vizacaro Mocerino, conta que
mudou sua vida para ter seu primeiro filho, “Minha pro-
fissão sempre me consumiu muito, trabalhava 16 horas
por dia, e quando pensei em ter o Pietro, tive que me po-
liciar e readaptei minha vida para seu bem estar”. Hilda
diminuiu sua carga horária de trabalho, mas nunca parou
de trabalhar e diz o quanto isso é importante “Quando
somos mães temos que fazer opções, mas nenhuma delas
inclui parar de trabalhar, e a mulher não deve abrir mão
de ser mãe por motivo nenhum, pois, a realização de ser
mãe é plena.”
Hilda, que está grávida de uma menina, conta que
para manter seu equilíbrio faz aulas de yoga e hidrogi-
nástica, e ainda é artista plástica nas horas vagas.
Seja como mulher, como profissional, como dona de
casa e como mãe, todas estas partes de sua vida são im-
portantes, por isso, é preciso manté-las em harmonia, e
principalmente saber quais são suas prioridades, para que
todas suas fases sejam inesquecíveis como destas mães.
Os filhos ensinam as mães, mais que qualquer outra
escola da vida, e ser mãe e profissional ao mesmo tempo,
além de ser possível é importante, pois, ambos os papeis
andam juntos e sabendo administrar bem o momento de
sua vida, nada passará em branco.
Em todos os relacionamentos, em especial de mãe e
filho, o que importa não é a quantidade de tempo que
você passa com seu filho e sim a qualidade, afinal, ser
mãe é extraordinário!
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