CityPenha março 2014 - page 29

Março / 2014 - nº 82
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e profissionais. A melhor forma de você se destacar num
meio com tantas opções é fornecer um produto de qua-
lidade e um atendimento de primeira”, comenta, desta-
cando que o bom atendimento tem o poder de fidelizar o
cliente: “É a receita ideal para o sucesso”.
Comer na rua, entretanto, exige atenção
É gostoso. É prático. Uma oportunidade para as pes-
soas conhecerem a culinária e a cultura de outras na-
cionalidades. Mas exige cuidado. Os tradicionais e sa-
borosos cachorros quentes, que são clássicos no quesito
comida de rua, é um bom exemplo. Há dois importantes
pontos a serem observados antes de pedir o “dogão”. O
primeiro deles é com relação à temperatura da água em
que a salsicha é mantida. Segundo a nutricionista da Be
Light - Clínica de nutrição Dra. Patrícia Alves Soares,
especialista em nutrição humana e saúde pela UFLA-
-MG (Universidade Federal de Lavras – MG), a tempe-
ratura deve ser superior a 65°C, para que não haja o cres-
cimento de bactérias patogênicas. “O problema ocorre
quando esta temperatura não é atingida durante todo o
período de exposição do produto, já que, abaixo dessa
temperatura, as chances de crescimento de bactérias que
causam doenças são maiores”, explica Soares.
O segundo ponto a ser observado, nos hot-dogs prin-
cipalmente, é quanto a maionese, que deve sempre ser a
industrializada. Segundo a Dra. Patrícia, a justificativa
está no processo de pasteurização pelo qual o produto
passa, que nada mais é que a eliminação dos microrganis-
mos existentes. “A pasteurização atribui maior segurança
ao produto por evitar novas contaminações”, comenta.
Os demais molhos também devem ser industrializados.
Conforme a nutricionista Sandra Lopes Bravo, que pos-
sui mais de 14 anos de atuação no setor, a temperatura
desses condimentos também é muito importante. “Os
acompanhamentos também devem estar refrigerados,
como é o caso da maionese, que nunca deve ser a casei-
ra, feita com ovos crus, e sim a industrializada, em forma
de sachê”, orienta Bravo, salientando a vulnerabilidade
da maionese caseira.
É também relevante levar em conta se o manipulador
do alimento está usando luvas descartáveis e se ele é res-
ponsável apenas pelas funções com a comida, e não lida
também com dinheiro. Reparar se os funcionários usam
toucas e utensílios devidamente higienizados são tam-
bém pontos de atenção, além da escolha pela utilização
do papel toalha, em vez do pano de prato. “Os principais
causadores de alterações intestinais, a Escherichia coli e
o fungo Candida albicans, são facilmente passados por
meio do contato da mão não higienizada com o alimen-
to. Fazer essas observações nos dirá se a segurança em
relação à contaminação pode ocorrer no consumo destes
alimentos”, orienta e finaliza a nutricionista Dra. Patrícia
Alves Soares.
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