CityPenha Janeiro 2017 - page 18

Janeiro / 2017 - nº 116
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bichinho seja devidamente seco após o banho. Outro ponto
importante nos casos dos banhos dados em casa é a proteção
dos ouvidos feita com algodão hidrofóbico, que é diferente
do algodão tradicional. Ele repele a água, não permitindo
que haja contato com o ouvido interno do animal. “Podemos
higienizar os ouvidinhos com um algodão seco, para tirar
qualquer vestígio de umidade e sujeira nas paredes exter-
nas. Já a parte interna é indicada somente para profissionais
capacitados”, orienta Farid. A temperatura da água deve ser
sempre de morna para fria, de acordo com tamanho do calor
no momento.
Todo animalzinho deve passear na rua e nas praças no
entorno da residência, pois, além de desestressá-lo, é ge-
ralmente o momento em que ele faz suas necessidades. No
verão é indicado que esses passeios sejam feitos em horários
em que o sol esteja mais baixo, de preferência na parte da
manhã e, melhor ainda, que aconteça antes das 9h. O mo-
tivo é simples. Como os pets não usam nenhuma proteção,
como os humanos, que andam calçados, as famosas almofa-
dinhas em suas patas podem sofrer queimaduras com o piso
quente. Há também no mercado opções de protetores para
as patas, como pequenos sapatos. Promover passeios em ho-
rários com o sol mais brando contribui também para evitar a
fadiga e o mal-estar no animal. Se o percurso for significa-
tivamente maior é indicado que o tutor ofereça água para o
bichinho, que certamente ficará sedento.
Se a família for viajar durante o verão e quiser levar o
animalzinho é importante tomar algumas precauções, como
a utilização da caixa de transporte adequada ao tamanho do
pet e visita ao veterinário antes de pegar a estrada. Isso se
torna importante em virtude de doenças que podem ser ad-
quiridas justamente no destino, principalmente quando se
trata de litoral. Muito se comenta da Dirofilariose - também
conhecida como o Verme do Coração -, que atinge os cães
que são picados por um mosquito presente nas praias. Há
remédio que previne essa doença.
No caso de famílias que preferem não levar o amigão
para a viagem, até para preservar o conforto do bicho, há
muitas alternativas hoje em dia de hospedagem animal.
Muitos dos chamados hoteizinhos oferecem desde da estada
até o transporte e atividades em grupo com outros cachor-
ros. É importante, porém, ter atenção na hora de escolher
uma empresa para esse tipo de serviço, orienta o biólogo Dr.
Adilson Duran. “O importante é escolher um local idôneo,
que tenha boas instalações e condições de higiene, além de
lembrar que as vacinas anuais de cães e gatos sejam reali-
zadas, pois nos hotéis a probabilidade de adquirirem uma
doença infecto contagiosa é maior”, encerra Duran.
Alto verão exige atenção
especial com os pets
A estação mais quente do ano faz com que as pessoas
mudem algumas de suas rotinas e busquem conforto com
atividades ou alimentos que tragam refrescância, além de
exigir alguns cuidados especiais, como com a hidratação
da pele, com a higiene e alguns outros fatores. Quando se
trata dos animais de estimação essas mudanças também
devem ocorrer, afinal, os bichinhos são considerados por
muitos como mais um membro da família, merecendo, as-
sim, a devida atenção e o carinho. Segundo especialistas,
é importante voltar o foco para a importância dos banhos
durante os períodos de maior calor, já que é nessa estação
em que os animais ficam mais vulneráveis a fungos, bacté-
rias e pulgas.
Farid Khaled Diab, profissional da área de estética
animal, banho e tosa, formado pela UNIPET, ressalta que
há duas situações diferentes quando se trata de cachorros,
por exemplo: os que vivem em ambientes internos, como
apartamento ou casa, e os que vivem em ambiente externo,
como quintal ou garagem. Por mais que não pareça, no caso
dos animais criados dentro de casa a frequência dos banho
deve ser maior do que os que vivem fora. “A frequência se
torna maior em virtude do contato com o humano também
ser maior. Camas e sofás podem ficar com cheiro do pet e
acabar incomodando. Esses bichinhos geralmente devem
tomar banho semanal ou quinzenalmente”, comenta Farid,
reforçando também a necessidade da tosa: “lembrando que
uma vez por mês é muito importante a tosa higiênica (bar-
riga, patinha, e bumbum), o que acaba deixando o pet mais
fresco e ainda mais limpo”. Cachorros que não vivem den-
tro de casa podem ir ao banho, no verão, a cada 15 dias e no
restante do ano uma vez ao mês.
Com o forte calor muitos cuidadores de cachorros op-
tam por dar um banho mais breve no animal em casa mes-
mo, a fim de refrescar o bicho. Nestes casos, segundo Farid
Diab, alguns cuidados devem ser tomados para preservar
a saúde do animal. De suma importância
após o banho é a secagem, pois, com
a pele ou os próprios pêlos molhados,
os pets tendem a ter fungos, coceiras
e mau cheiro. A expressão popular
do “cheiro de cachorro mo-
lhado” vem daí. Por isso
é essencial que o
D
estaque
por Arilton Batista
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