CityPenha Janeiro 2017 - page 23

Janeiro / 2017 - nº 116
23
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Em todo o mundo, 41 milhões de crianças com menos de
cinco anos estão acima do peso ou são obesas, de acordo com
a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, mais de
80% dos adolescentes não cumprem a recomendação de 60
minutos de atividade física diária, pelo menos cinco vezes na
semana. Essas questões estão cada vez mais relacionadas ao
atual comportamento dos pequenos: muitas horas em frente
a eletrônicos e poucos (ou nenhum) momentos dedicados a
exercícios físicos.
Há uma ou duas gerações, a atividade física deixou de ser
parte integrante do cotidiano. Alguns fatores, como a segurança
das crianças e a facilidade e comodidade de oferecer a elas dis-
tração por meios eletrônicos, fazem com que seja ainda mais di-
fícil tirá-las de casa ou fazer com que se interessem por ativida-
des fisicas. Dessa forma, a inatividade física virou algo normal.
A chegada das férias é o momento propício para repensar
sobre como mudar esse cenário e melhorar a qualidade de vida
das crianças. Atualmente, uma criança brasileira passa mais
de 5 horas por dia na frente de uma tela (televisão, celular, ta-
blets, entre outros), desconsiderando tempo de escola. “Entre
as principais consequências dessa realidade, estão a diminui-
ção na qualidade de vida da criança quando se tornar adulta e
o aumento nos custos de saúde pública, pois as doenças crô-
nicas acabam aparecendo mais cedo”, afirma o preparador
físico Marcio Atalla.
De acordo com a pediatra e nutróloga Fernanda Cera-
gioli, “a Academia Americana de Pediatria recomenda que
crianças abaixo dos 5 anos realizem atividades físicas em
ambientes externos e seguros em companhia dos pais (par-
ques, praças e praia) limitando sua exposição à tecnologia,
como tablets e celulares, para no máximo duas horas por
dia”. Não é indicado, por exemplo, deixar a televisão no
quarto da criança.
As atividades indicadas para as férias são aquelas que
trazem prazer para a criança. Empinar pipa, jogar bola,
brincar com o cachorro ou jogar queimada. Existem vários
locais que oferecem atividades lúdicas adaptadas por faixa
etária, variando os tipos de brincadeiras e proporcionando
estímulos de vários grupos musculares.
Os primeiros dez anos de vida da criança tem grande
influência sobre seus interesses futuros. Envolvê-las em
programas de atividade física que sejam divertidos, inclusi-
vos e educacionais, de acordo com sua idade, garante uma
experiência positiva com esse tipo de atividade desde cedo
e aumenta a probabilidade de que elas continuem ativas ao
longo da vida.
“A alimentação da criança deve ser balanceada e varia-
da, com alimentos preparados em casa, adequada para faixa
etária e com quantidade reduzida de alimentos industrializa-
dos tanto sob a forma de sólidos como líquidos. Essa orienta-
ção vale para qualquer criança, independentemente do estado
nutricional e ser ou não sedentária”, afirma Dra. Fernanda.
Isso vale também para as férias. Como é um período em
que a maioria das pessoas sai da rotina, o ideal é apenas ade-
quar a alimentação aos novos horários. Ou seja, manter um
equilíbrio e continuar moderando a ingestão de alimentos in-
dustrializados, além de evitar pular refeições ou cometer exa-
geros, o que deve ser controlado com maior atenção.
Os pais e responsáveis têm papel fundamental no incenti-
vo e educação com relação à prática de exercícios físicos dos
filhos. “É importante ressaltar que, como são exemplos, não
basta apenas mandar fazer e sim participar ativamente das
atividades, além de ensinar sobre sua importância. Aos finais
de semana, por exemplo, o ideal é compartilhar o lazer com
movimento”, afirma Marcio Atalla.
A criança precisa de ajuda e, principalmente, cumplicida-
de. Por isso, o exemplo é mais importante do que o discurso.
“Se as pessoas ao seu redor se alimentam mal e são seden-
tárias, qual é a chance de ela acreditar quando dizem que é
importante cuidar da saúde?”, conclui Atalla.
Sedentarismo infantil: incentivando
a prática de exercícios nas férias
por Alessandra Muro
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